A revolução de Rojava, que se tornou uma revolução de pessoas com a liderança de mulheres, atraiu mulheres revolucionárias de todo o mundo desde o princípio. Dia após dia, isto aumentou com sua filosofia de uma vida livre e a coexistência de todas as pessoas. Neste sentido, mulheres de todas as nações vieram tomar parte nesta revolução.
A heroica resistência dos povos, com seu sangue e trabalho, derrotaram as forças fascistas e colonialistas nas terras de Rojava e tornaram a área um paraíso para a liberdade dos povos.
Xs lutadorxs das YPJ e YPG se tornaram a grande esperança na história da liberdade e de todas as pessoas livres, escrevendo sua luta heroica em letras de ouro. Os jihadistas, grupos escravistas, estados e regimes fascistas não puderam criar raízes nas terras de Rojava. A revolução de Rojava, que se tornou esperança de humanidade, levou pessoas revolucionárias de todo o mundo a se unirem neste levante e corajosamente encarar estes inimigos. Contra grupos como Daesh e Al Nusra, assim como os fascistas, ocupantes do Estado turco, milhares de lutadorxs heroicxs vieram a Rojava, atravessando todas as fronteiras para lutar por liberdade dos povos e das mulheres. Sem reconhecer fronteiras em seu heroísmo e anseio por liberdade, abraçaram a revolução.
O fascismo é um inimigo internacional e, desta forma, uma guerra internacional contra o fascismo foi levada adiante nas terras de Rojava. Esta guerra também levou Hêlîn Qereçox, do Reino Unido, a atravessar todas as fronteiras e viajar a Rojava. A companheira Hêlîn não podia aceitar o ataque fascista e ocupante do Estado Turco em Mount Qereçox em 25 de abril de 2017, e então recebeu o nome de Hêlîn Qereçox. Ela prometeu vingar xs mártires da revolução e nunca deu um passo atrás quanto a isso. Como alguém que se uniu em todas as esferas da vida com grande sacrifício, a companheira Hêlîn se tornou imortal nas mentes de todxs como uma filha heroica dos povos de Rojava e do norte da Síria. Enquanto ela mantinha uma posição na Operação de Euphrates Wrath junto a mulheres curdas e árabes, seu espírito revolucionário não reconheceu fronteiras e diferenças de nação, língua ou raça.
Enfim, ela expressou seu forte desejo e insistência de se unir à resistência de Afrin para lutar contra a guerra de agressão do Estado fascista turco, que está sendo apoiado por forças fascistas internacionais.
Isto é o que a companheira Hêlîn disse sobre os ataques contra Afrin:
“Daesh é apenas uma face do sistema explorador e fascista. Estes que ocupam Afrin são o mesmo que Daesh. Os que atacam Afrin tem a mesma mentalidade que Daesh. O segundo maior exército da OTAN está por detrás deles. Nossxs companheirxs estão levando adiante uma grande resistência e demonstrando grandes sacrifícios. Estamos encarando um inimigo maior do que nunca. É uma honra para mim estar lutando ao lado de guerreirxs heroicxs.”
Apesar de grandes dificuldades, ela estava determinada a estar ao lado de suas companheirxs. Com a consciência de que a liberdade só poderia ser alcançada com grandes batalhas e sacrifícios, chegou a Afrin com determinação inabalável. Participou nas linhas de frente, junto a suas companheiras em armas. No dia 15 de março, quando o Estado fascista adentrou em ataques aéreos, junto a três de suas companheiras, se uniu axs mártires imortais. Até seu último suspiro, Heval Hêlîn seguiu os passos de Ivana Hoffmann em sua crença infinita na liberdade dos povos.
Como YPJ, prometemos coroar os grandes ideais de liberdade da companheira Hêlîn, elevar a luta de nossxs companheirxs em todos os momentos, trilhar os caminhos iluminados por elxs, e criar a vida livre pela qual lutaram. Damos nossa promessa de presenteá-lxs com a liberdade dos povos e a vitória das mulheres, na qual tão fortemente acreditaram.
Mártires são imortais! Vida longa a luta revolucionária dos povos!
YPJ Headquarters Command, 19 de Março de 2018.
Fonte: https://www.ypjrojava.org/To-the-public
Tradução > Imprensa Marginal
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Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!