“Estratégias de resistência e ataque” nos faz um tremendo percurso histórico e teórico pelas lutas radicais e insurgentes de pessoas trans, maricas e “bolleras” nos Estados Unidos e Europa contra aquilo que as oprime, deixando de lado a história oficial que as enquadra em meras disputas pelo poder político, para conseguir votos ou para fazer propostas legislativas. Um excelente trabalho que evita que caia no esquecimento todo o rico entorno dissidente sexual e de gênero que quer acabar com o sistema em seu conjunto, e que põe sobre a mesa interessantes debates teóricos sobre a comercialização, a identidade, a homonormatividade e nossos espaços políticos de luta.
Se o que mais horroriza ao homo normalis, polícia do sistema hetero-capitalista, é o tomar pelo cú, isto demonstra que um de nossos prazeres mais deliciosos, o coito anal, tem dentro uma notável carga revolucionária. O que de nós as mariconas é mais criticado, contêm em si boa parte de nossa gaia potencialidade subversiva. Meu tesouro o guardo no cu, no entanto meu cu está aberto a todo o mundo…
Mario Mieli
Estrategias de resistencia y ataque. Pequeña historia de la resistencia feminista/queer radical desde los años 60 hasta hoy
Alex B.
64 páginas. Rústica 12 cm x 17 cm, 2 euros.
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Sob o caramanchão
o céu,
noturna renda.
Yeda Prates Bernis
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.