Como parte da Semana Contra a Brutalidade Policial, a região de Ottawa se mobilizou como todos os anos para criar uma série de eventos denunciando a violência da polícia de Gatineau e da polícia da província de Quebec. Este ano, diferentes organizações da comunidade e alguns ativistas decidiram alugar um ônibus para viajar até Maniwaki para apoiar duas famílias que já sofreram agressões por parte da polícia da província de Quebec. Em 2015, Brandon Maurice foi assassinado por um policial, e em 2018, um amigo da família do Maurice recebeu um disparo por um guarda do tribunal de justiça que recusou deixar ele fumar um cigarro.
Nós decidimos falar forte e claro que a polícia é um instrumento do Estado, que abusa do poder enquanto protege os ricos e os fascistas.
Em Maniwaki, como em outras regiões vigiadas pela polícia da província de Quebec, são homens jovens que acabam nesse trabalho que tanto odiamos. Esses caras acabam nessas regiões sem entender a realidade que eles vivem e que nem se interessam por entender. Como resultado, policiais são protegidos com total impunidade para matar, intimidar e traçar o perfil dos oprimidos sistematicamente. Nós rejeitamos a atitude colonial desses policiais assim como rejeitamos ficar em silêncio pelos desaparecimentos e agressões contra as mulheres indígenas.
Tudo o que podemos fazer é nos defender contra a polícia. Não confiamos neles nem no sistema de justiça nem na sua deontologia fraternal.
Foda-se a polícia estadual que reprime ao pobre, ao marginal e ao ativista político. Fodam-se esses porcos armados que impõem um clima de insegurança social. Fodam-se os guardas do Estado, a burguesia e o sistema capitalista. Somos antifascistas o tempo que for necessário e até depois deles desaparecerem totalmente. NO JUSTICE NO PEACE, FUCK THE POLICE! (SEM JUSTIÇA NÃO HAVERÁ PAZ, FODA-SE A POLÍCIA)
Fonte: https://mtlcounter-info.org/en/demonstration-against-the-police-in-maniwaki/
Tradução > César Antonio Cázarez Vázquez
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as folhas secas, meus pés
sem respeito aos mortos.
Alexei Bueno
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!