Em junho de 2014 o grupo “Mujeres de Negro contra la Guerra“, de Madrid, decidimos dedicar nosso comunicado mensal às mulheres que se posicionaram contra a Primeira Guerra Mundial. Este comunicado recolheu alguns nomes destas mulheres e fizemos referência a vários Congressos pacifistas que aconteceram no começo do Século XX. Nesse momento queríamos visibilizar às mulheres que nos haviam precedido e mostrar nosso reconhecimento, e também estabelecer uma conexão entre elas e as mulheres que na atualidade trabalham pela desmilitarização social e por um mundo sem guerras.
Logo nossa curiosidade nos levou a indagar mais sobre aquelas mulheres que tiveram o valor de opor-se à Grande Guerra. Pouco a pouco foram aparecendo nomes de mulheres pacifistas que apenas conhecíamos, e o que iria ser um pequeno folheto com as biografias de umas quantas mulheres se converteu em uma busca entusiasta de novas notícias sobre suas apaixonantes vidas e experiências.
Temos que dizer que esta busca não foi fácil, em parte devido as nossas próprias limitações. É certo que há muita informação sobre as mulheres mais destacadas daquela época mas até agora não temos encontrado uma relação ampla de mulheres pacifistas no período da Primeira Guerra Mundial, mas biografias dispersas em algumas edições ou em páginas web. Este foi nosso objetivo, tentar reunir em um só texto seus nomes, suas vidas, suas colaborações ao feminismo e ao pacifismo, ainda que de maneira muito resumida. Estas mulheres, esquecidas durante tanto tempo criaram as bases do pacifismo e do feminismo que conhecemos hoje em dia.
Mujeres que se opusieron a la Primera Guerra Mundial
Mujeres de Negro contra la guerra Madrid – LaMalatesta Ed.
V.A.
158 págs. Rústica 21×15 cm
ISBN 9788494785603
5 Euros
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
dia de sol –
até o canto do passarinho
tem cor
Jandira Mingarelli
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!