Como a bebida era proibida na União Soviética, Georgy Zhukov concebeu um projeto secreto para produzir Coca-Cola transparente em garrafas de vodka.
Georgy Zhukov, um herói da União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial, tinha um grande vício: Coca-Cola. O problema é que o governo soviético tinha considerado a bebida uma marca do imperialismo norte-americano e proibiu a sua venda no país. Contornando as regras para satisfazer a sua sede, Zhukov concebeu um projeto secreto que envolveu até o presidente americano.
Durante os anos 40, a Coca-Cola tornou-se mundialmente conhecida. Segundo reza a lenda contada no site Great Big Story, Georgy Zhukov provou pela primeira vez a mágica bebida numa reunião durante a Segunda Grande Guerra com o comandante das Forças Aliadas, Dwight D. Eisenhower, futuro 34º presidente americano e também amante do refrigerante.
O general soviético gostou tanto da bebida que concebeu um projeto para ser fabricada uma variante única da bebida, apesar de esta ser proibida na atual Rússia. O pedido foi feito em segredo, primeiro ao presidente dos Estados Unidos da América, e mais tarde ao diretor de exportações da Coca-Cola.
Zhukov pediu aos responsáveis da Coca-Cola que retirassem a coloração artificial, tornando-a transparente. Para esconder o seu aspecto, lembrou-se ainda de pedir à empresa para produzir uma garrafa que se assemelhasse a uma garrafa de vodka. A bebida chamar-se-ia “Coca-Cola branca” e não podia ser embalada.
Para chegarem até à União Soviética, as primeiras 50 garrafas percorreram um longo e discreto caminho. Foram distribuídas pela Marinha da Bélgica e enviadas para a Áustria até chegarem às mãos de Zhukov sem que passassem por alguma zona de ocupação soviética. A bebida estava dentro de garrafas de vidro com tampas brancas com uma estrela soviética vermelha, para não levantar suspeitas.
Para os soviéticos, a Coca-Cola podia ser um símbolo da decadência capitalista mas para Zhukov, era um vício e uma paixão. Se fosse apanhado, poderia ser enviado para um gulag[campo de concentração soviético] por Stalin, ou pior.
Pouco depois destes incidentes com a “Coca-Cola branca”, o general saiu do seu cargo no partido Comunista, em 1957. Zhukov morreu em 1974 e a Coca-Cola só pôde voltar a ser vendida em território russo doze anos depois da sua morte, em 1985.
Fonte: https://www.sabado.pt/mundo/detalhe/zhukov-o-general-que-importava-coca-cola-para-a-uniao-sovietica
agência de notícias anarquistas-ana
greta no muro –
dois olhos ao fundo,
lá no escuro
Carlos Seabra
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!