Saúde e Liberdade, Viva a Anarquia!
Quero deixar claro que não pertenço a nenhum partido político.
Agradeço a todos por espalhar minha situação.
Quero expor a minha opinião sobre as leis e peço desculpa se eu não me explicar bem, já que não tenho um bom vocabulário, mas espero ser claro. Sim, sou contra a lei provisória, mas não busco uma reforma, mudar uma lei por outra, porque isso significa pedir ao verdugo cadeias mais confortáveis. Não acredito nas leis impostas pelo Estado, porque elas são feitas para beneficiar os interesses das classes dominantes, dos empresários, dos ricos e dos banqueiros. Suas leis nos reprimem como em 14 e 18 de dezembro de 2017. Somos obrigados a viver dependendo de seus interesses. Eles nos matam como fizeram com Santiago Maldonado e Rafael Nahuel. Eles nos expulsam de nossas casas como fazem com os Mapuches. Atiram pelas costas como fez Chocobar e centenas e centenas de policiais. Eles nos matam em Tucumán se nos chamamos de Facundo, vivemos em uma favela e temos 11 anos de idade. Eles nos criminalizam, e aprisionam você como fizeram comigo.
Suas leis são humilhantes e limitantes, e com elas o Estado justifica seus roubos, sequestros, assassinatos e asseguram a continuidade do seu poder político e econômico, como a igreja, a monarquia e a burguesia, justificando assim a pilhagem das terras, torturas e guerras em nome de ‘deus’. Um deus e umas leis opressivas inventadas para o controle social.
Que não me associem com um reformista! Quero uma vida com um livre acordo entre iguais, de forma autônoma e independente.
Não vou pedir permissão para ser livre. Não preciso de suas leis, não quero uma melhor exploração salarial, não quero uma prisão melhor. E eu concordo com minha companheira, ela não quer um aborto LEGAL, ela quer um aborto LIVRE. É uma utopia? Não! Utopia é acreditar em um governo e que com suas leis pode resolver sua vida.
A vida livre é real, você tem que praticá-la!
ABAIXO TODOS OS MUROS, DE TODAS AS PRISÕES!!!
Diego Parodi
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agência de notícias anarquistas-ana
as nuvens vermelhas,
o sol sumindo no rio
– silêncio noturno
Zemaria Pinto
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!