Chamada aberta a propostas até 31 de maio!
Entre as tantas formas de domínio às quais os nossos corpos estão sujeitos, o esgotamento físico e emocional das nossas mentes é o mais alarmante e, sobretudo, é aquele que parece estar mais longe de ser solucionado, devido à sua complexidade e aos aspectos da esfera social com que ele está relacionado.
As pressões que sofremos para que os nossos corpos se encaixem num modelo de vida “normal e normativo” têm repercussões no estado das nossas saúdes mentais, cujas falhas são-nos premeditadamente apresentadas, cada dia mais, como algo de demasiado complexo para serem solucionadas com as práticas da saúde autogestionada.
Em realidade, a saúde da mente não é algo de muito diferente da saúde inerente a outras partes do corpo, sendo que é possível desenvolver estratégias de fortalecimento e defesa já a partir de nós próprixs, sem devermos recorrer aos ditames das ciências autoritárias do sistema de saúde dominante.
Quer seja uma reflexão sobre o que é saúde mental, uma contribuição para a desmistificação do conceito de “normalidade” ou para a superação do estigma da loucura, GO.S.A. convida a participar ativamente nas Jornadas de Saúde Mental Anti-Autoritária (29-30 de junho – 1 de julho), mediante o envio de propostas de atividades inerentes ao tema – estando a chamada aberta a propostas tanto de tipo reflexivo/teórico (debates, conversas informais a partir da partilha de experiências, leituras, etc), quanto a propostas de tipo prático (oficinas, projeções de filmes ou documentários, atividades relacionadas com arte, música ou outras).
Para que o cuidado da nossa saúde mental volte a estar apenas sob um único domínio: o nosso.
Encaminha as tuas propostas para: saudeantiautoritaria@disroot.org
FB: https://www.facebook.com/events/164798420879085/
agência de notícias anarquistas-ana
Em câmera lenta
preguiça na imbaubeira
passa a outro galho.
Anibal Beça
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!