Pode-se construir uma sociedade livre em um mundo tão frágil quanto o nosso? No curso dos dois últimos séculos, a maioria dos projetos políticos que tinham a emancipação por horizonte não se colocaram essa questão, porque tudo lhes parecia possível. A rarefação dos recursos, o desaparecimento de espécies e a poluição não eram levadas em consideração, o poder das ciências e das tecnologias pareciam então sem limites.
Ao contrário, a ecologia nos ensina hoje que a liberdade do ser humano deve ser relacionada com as restrições que lhe impõe o mundo físico. Autores como Thoreau, Reclus, Kropotkin, Landauer, Huxley, Mumford, Ellul, Illich ou Bookchin compreenderam bem cedo que a natureza e os limites do planeta e do mundo vivo não são correntes que entravam nossos desejos e nossas ações: elas são, ao contrário, as condições de sua realização o mais autêntica possível.
O ponto comum desses pensadores: eles situaram-se todos, de uma maneira ou de outra, no cruzamento da ecologia e do pensamento libertário. Com um estilo vivo e numa linguagem acessível a todos, esse livro faz o inventário dos marcos filosóficos e políticos postos por esses pensadores fora da norma. É um convite a revisitar suas obras e a retomar suas reflexões, em vista de uma crítica radical da sociedade industrial.
José Ardillo (pseudônimo de José Antonio Garcia), antigo editor e redator, na Espanha, da publicação “Os Amigos de Ludd”, escreveu romances e ensaios, e colabora em publicações libertárias.
La liberté dans un monde fragile. Écologie et pensée libertaire
José Ardillo
Edições L’échappée, 288 p., 18 €.
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