Aos 82 anos do golpe militar fascista, a CGT denuncia que a repressão e a perseguição seguem sendo as mesmas para aqueles que enfrentam os poderosos
A Confederação Geral do Trabalho (CGT) emitiu um comunicado quando se cumprem 82 anos do golpe de Estado contra a II República que desencadeou uma guerra que se prolongou durante 3 anos, com a vitória do fascismo e a repressão franquista que ainda perdura.
Neste sentido, a CGT disse que, após 40 anos da morte do genocida Francisco Franco, em pleno ano 2018 o Estado espanhol continua perseguindo e reprimindo aqueles que enfrentam o sistema, os abusos dos poderosos e as injustiças cometidas pelos governos de turno.
CGT volta a reivindicar mais uma vez um 18 de julho de “Verdade, Justiça e Reparação” para todas aquelas vítimas do fascismo e exige das instituições do Estado que se acabem as celebrações de exaltação do franquismo, que se localizem e se exumem todas as represaliadas do regime para que recuperem sua dignidade, que se investiguem todos os crimes cometidos contra o lado perdedor, que se investiguem os casos de bebês roubados, que as empresas beneficiadas graças ao trabalho escravo de tantas pessoas presas do franquismo compensem seus familiares, que se expliquem em todas as escolas as razões do exílio de milhares de famílias e que sejam declaradas nulas todas as sentenças condenatórias dos tribunais militares fascistas que puseram fim à vida de milhões de dissidentes com o regime do lado nacionalista.
A organização anarcossindicalista indicou que, 82 anos depois daquele golpe militar, a suposta democracia em que vivemos continua a proteger os mais poderosos que são, por sua vez, aqueles que pisam os direitos e liberdades dos mais fracos. Nesse sentido, a CGT também quis lembrar que não se pode confiar na “boa vontade” das instituições do Estado, mas sim no poder do povo, como foi demonstrado em 19 de julho de 1936, tomando quartéis e enfrentando ao fascismo.
Gabinete de Imprensa do Comitê Confederal da CGT
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Sobre a folha verde,
um movimento ondulante:
taturana verde.
Maria Reginato Labruciano
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!