De 19 deste mês a 4 de agosto permanecerá aberta ao público das 09 às 21 horas, no Centro Cultural Paco Urondo, 25 de Mayo 201, Buenos Aires, a mostra “Arte por Santiago”, uma exposição de obras de mais de 200 artistas de distintas províncias que recordam um ano do desaparecimento forçado de Santiago Maldonado.
O núcleo organizador é formado por Rubén Borré, Raúl Ponce, Adrián Pandolfo, Luis Debairosmoura, Rubén Sassano, Tobias Greven e Gabriela Schinocca, todos artistas plásticos. As obras estão montadas em fonboard em tamanho A3. Esta mostra começou no ano passado, a 1 mês do desaparecimento de Santiago, e foi exposta simultaneamente em Corrientes, Mar del Plata, Tucumán e Buenos Aires. Posteriormente se realizou em Trelew e Bariloche.
O coletivo de artistas argumenta que “A morte de Santiago Maldonado nos remete a épocas obscuramente violentas de nossa história, pois desapareceu um homem, um jovem carregado de ilusões, de ideais. Esteve mais de três meses desaparecido, como o estiveram milhares na ditadura, que tinham em seu horizonte a visão utópica de um mundo mais justo. Nós, artistas argentinos não podemos ser indiferentes a dor e a injustiça. Por isso convocamos a nossos colegas a realizar uma “Grande Homenagem a Santiago” presente em nossos corações e nossos pensamentos. Por este motivo nos expressamos desde o único lugar que podemos fazê-lo as mulheres e os homens da cultura, desde nossas produções artísticas, que é como dizer desde a dignidade criativa”.
Esta mostra é o resultado do coletivo de artistas que foi construindo um caminho pela busca de Santiago, após seu desaparecimento. Depois de encontrado o corpo sem vida, exigiram e exigem justiça. “Queremos saber quem matou e o escondeu, até que fizeram aparecer seu corpo sem vida e pedimos a condenação dos responsáveis e encobridores”, argumenta a agrupação.
Fonte: http://pacourondo.filo.uba.ar/actividad/arte-x-santiago-maldonado
Tradução > Sol de Abril
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Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!