Santiago pintou-o na Biblioteca anarquista Guliay Polié, na cidade de La Plata. A partir de 3 de agosto estará no pátio da Faculdade.
O Comitê de Solidariedade Santiago Maldonado realizará a colocação do último mural pintado por Santiago em La Plata. Será colocado no pátio da Faculdade de Bellas Artes, diagonal 78 Nº 680.
Na sexta-feira 3 de agosto às 17 horas, junto a seus familiares e amigos, organismos de direitos humanos e organizações sociais será apresentado o mural que ele pintou na Biblioteca anarquista Guliay Polié da cidade de La Plata.
Santiago Maldonado, o Lechuga, foi desaparecido pelo Estado argentino em 1° de agosto de 2017, após uma brutal repressão da gendarmeria [polícia nacional] ao interior do Pu Lof em Resistência Cushamen (Chubut). O operativo repressivo do governo Macri esteve a cargo da Ministra de Segurança Patricia Bullrich e de seu Chefe de Gabinete Pablo Noceti. Depois de 79 dias Santiago foi encontrado morto.
O Lechuga, foi um companheiro militante anarquista, comprometido com a transformação social, que manifestou solidariedade organizada com as lutas populares. Santiago, tinha 28 anos e era do povoado de 25 de Maio. Desde pequeno teve muita curiosidade pela arte, e por estas inquietudes, quando completou 18 anos, se mudou a La Plata para estudar Artes Plásticas na Faculdade de Bellas Artes da UNLP, e incursionou no desenho, na ilustração, na pintura e na tatuagem. Ademais, desenvolveu uma grande atividade artística e militante, deixando suas marcas plasmadas em distintos lugares.
Participou ativamente na Biblioteca Guliay Polié, onde militou e fez práxis das ideias do campo libertário, nas quais acreditava e pelas quais terminou dando sua vida. Ali, em uma das paredes deixou um de seus murais.
A Biblioteca estava localizada na histórica casa da família de Rodolfo González Pacheco (dramaturgo anarquista, colaborador do diário La Protesta, e fundador do periódico La Antorcha). Após 10 anos de atividade foi fechada em 2017 para sua demolição. Por isso desde o Comitê decidimos que este mural devia ser preservado e coletivizado como parte da recuperação da memória e da luta do companheiro.
Fonte: http://www.infonews.com/nota/317123/el-ultimo-mural-de-santiago-maldonado-se
agência de notícias anarquistas-ana
Livre trinado:
—Vreli vrelivre livre
repete o sabiá no fio de luz.
Cumbuka
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!