Em 1º de agosto [de 2018] completa um ano da violenta incursão de uma horda de gendarmes [polícia nacional] na Comunidade Mapuche Pu Lof em Resistência de Cushamen (Chubut).
Após o cruento desalojo da rodovia 40 os efetivos federais seguindo instruções precisas de funcionários civis de alta hierarquia perseguiram a povoação mapuche e o jovem militante anarquista Santiago Maldonado até as margens do rio Chubut.
Nessas circunstâncias se produziu o desaparecimento forçado de Santiago que estava resistindo solidariamente. Rapidamente o juiz longe de investigar as nefastas consequências do operativo lançou a hipótese do afogamento de Maldonado, sem ter evidência alguma.
Desde o Ministério de Segurança da Nação se levou adiante o encobrimento dos partícipes do operativo repressivo e uma campanha midiática cheia de falácias e infâmias.
Em 17 de outubro de 2017 o cadáver de Santiago Maldonado foi encontrado após 78 dias rio acima no território da Pu Lof Cushamen, e os únicos imputados pelo crime de Estado são povoadores mapuches, o que é um absurdo insustentável.
Ademais, um dos gendarmes repressores foi promovido de função e o resto silenciados e impunes.
A morte de Santiago Maldonado marca um fato a mais, na longa lista de crimes provocados por ação ou omissão pelas mãos dos lacaios do capital e do Estado.
Este é um elemento mais do plano de disciplinamento social para o processo de empobrecimento massivo que necessita semear o terror para neutralizar o protesto social.
Nós Não Esquecemos. Não Perdoamos. Não nos reconciliamos e dizemos:
Companheiro Santiago Maldonado Presente, Agora e Sempre!
Carlos A. Solero
Desde a Região Argentina
Tradução > Sol de Abril
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A cantiga das crianças
Ainda soa ao sol
Camila Jabur

Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?