por Coletivo Editorial Adandé
Em agosto estará disponível para venda o livro “Anarquismo Anticolonial”, uma coletânea em formato de bolso (11x15cm, 86p.) reunindo três textos que se relacionam e apontam para uma conclusão fundamental, a urgência do diálogo entre programas que se complementam, o anarquismo e anticolonialismo.
Nessa primeira publicação como selo e editora apresentamos um texto inédito em português, “Anarquismo anticolonial ou anticolonialismo anarquista: diálogos entre Bakunin e Fanon”, de Ryan A. Knight, que pontua de forma introdutória semelhanças e confluências nas construções teóricas e programáticas de dois gigantes revolucionários, Mikhail Bakunin e Frantz Fanon, discutindo elementos como a violência revolucionária, o papel do campesinato e da burguesia nos processos revolucionários.
O segundo texto, fundamental para quem se interessa pelo tema, “Nacionalismo e internacionalismo na teoria e política anticolonial e pós-colonial“, de Andrey F. Cordeiro, aprofunda criticamente o debate acerca das propostas e formulações das teorias pós-coloniais/descoloniais, e discute a partir da ideia de colonialidade, da teoria do imperialismo, das diversas interpretações do processo revolucionário e do conceito de segmentaridade, as correspondências entre o internacionalismo, a teoria anarquista da revolução integral e o anticolonialismo.
Por fim, partindo da premissa de sempre relacionar teoria e prática revolucionárias, apresentamos o texto “A luta do povo negro e a emancipação da classe trabalhadora”, da Federação de Organizações Sindicalistas Revolucionárias do Brasil (FOB), com apontamentos sobre o programa do sindicalismo revolucionário para a luta do povo negro no Brasil, entendendo a escravidão, o genocídio e o racismo como pilares que estruturam o capitalismo e a dominação burguesa, e que é necessário combater tanto as concepções eurocêntricas que negligenciam a importância da maioria negra na luta de classes, quanto as posições “pós-modernas” ou “culturalistas” que eliminam da questão racial o antagonismo de classes.
Este é o primeiro livro de uma série de títulos autorais ou inéditos em português que pretendemos lançar, sempre com preços acessíveis e qualidade editorial para colaborar com a formação de lutadores e lutadoras, com a propaganda da teoria revolucionária e as ferramentas necessárias à análise da realidade. Nos próximos dias, além do lançamento, promoção de pré-venda e pacotes especiais, faremos também o sorteio virtual de alguns exemplares.
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>> O Coletivo Editorial Adandé, que significa “fúria” ou “alguma fúria” em yorubá, é um esforço coordenado de militantes de organizações de base combativas e autônomas de diversas partes do país. Um projeto editorial militante que tem como objetivo produzir livros e brochuras a partir de uma linha editorial libertária, revolucionária, anticolonial e classista, que possam colaborar na formação militante de lutadores e lutadoras, auxiliar no trabalho de propaganda da teoria revolucionária e servir as lutas do povo da cidade e do campo, das/os trabalhadoras/es, do povo negro, dos povos originários, das mulheres do povo e das/os LGBTs, contribuindo para a retomada da tradição de uma política popular revolucionária, da organização comunitária e autogestionária e do sindicalismo revolucionário contra a precarização da vida e em defesa da terra, do trabalho, da justiça, do socialismo e da liberdade para nosso povo.
agência de notícias anarquistas-ana
na ordem alfabética
conseguir captar
a desordem poética
Jandira Mingarelli
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!