Proibido na antiga União Soviética, “Vivendo Minha Vida”, a autobiografia da anarquista Emma Goldman (Kovno, 1869 – Toronto, 1940), escrita entre os anos de 1928 e 1930 na cidade de Saint-Tropez, litoral da França, finalmente, ganhou sua versão em russo. O livro, em três volumes, acaba de ser lançado na Rússia pela editora “Teoria e Práticas Radicais” (“Радикальная Теория и Практика”).
A p r e s e n t a ç ã o
No começo do século passado, a popularidade de Emma Goldman poderia ser equiparada a uma estrela do rock da atualidade. Ela reunia milhares de pessoas em comícios e palestras em suas viagens pela América e Europa, participava de greves, e por várias vezes foi detida e presa.
Seus discursos empolgantes sobre o patriotismo, o Estado, presos políticos e a emancipação da mulher eram ovacionados pelo público e com frequência terminava na polícia. Essa mulher realizou as ideias mais radicais cem anos antes delas nascerem em nossas cabeças, e conhecia a todos que valeria a pena conhecer naquela época.
Conteúdos relacionados:
https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2017/09/29/eua-a-sorveteria-de-emma-goldman/
https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2014/10/06/espanha-emma-goldman-sonhos-de-liberdade/
Mais fotos:
agência de notícias anarquistas-ana
brisa suave:
voejam borboletas
por todo jardim
Nete Brito
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!