Proibido na antiga União Soviética, “Vivendo Minha Vida”, a autobiografia da anarquista Emma Goldman (Kovno, 1869 – Toronto, 1940), escrita entre os anos de 1928 e 1930 na cidade de Saint-Tropez, litoral da França, finalmente, ganhou sua versão em russo. O livro, em três volumes, acaba de ser lançado na Rússia pela editora “Teoria e Práticas Radicais” (“Радикальная Теория и Практика”).
A p r e s e n t a ç ã o
No começo do século passado, a popularidade de Emma Goldman poderia ser equiparada a uma estrela do rock da atualidade. Ela reunia milhares de pessoas em comícios e palestras em suas viagens pela América e Europa, participava de greves, e por várias vezes foi detida e presa.
Seus discursos empolgantes sobre o patriotismo, o Estado, presos políticos e a emancipação da mulher eram ovacionados pelo público e com frequência terminava na polícia. Essa mulher realizou as ideias mais radicais cem anos antes delas nascerem em nossas cabeças, e conhecia a todos que valeria a pena conhecer naquela época.
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agência de notícias anarquistas-ana
brisa suave:
voejam borboletas
por todo jardim
Nete Brito
caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…