“Tres cosas debe olvidar el anarquista. La crítica del ocio degradante: discursos e prácticas en el mundo libertario (España, 1930-1939)” de Javier Navarro Navarro é o décimo título da coleção Lmentales de La Neurosis o Las Barricadas Ed. Este trabalho se aproxima a um aspecto não suficientemente valorizado da realidade histórica do movimento libertário: as diferentes visões e práticas relacionadas com os hábitos de lazer dos e das anarquistas dos anos 30 do século passado. Este estudo se aproxima concretamente da visão que, sobretudo, era veiculada na imprensa anarquista do momento sobre os problemas que se derivavam do consumo do tabaco, do álcool e as práticas dos jogos de azar. Outro ponto central terá que ver com a visão que tinham as diferentes correntes libertárias sobre o mundo da prostituição e o constante ataque à figura do “puteiro”. Tudo isto e, como diria aquele, “alguma coisa mais” fazem parte desta análise profunda e francamente interessante do historiador Javier Navarro Navarro:
“Três coisas o anarquista deve esquecer: o álcool, a prostituição e o jogo”, é uma citação extraída de um periódico libertário balear (1934) que nos serve de ponto de partida para nos aproximarmos da visão que o movimento anarquista dessa época tinha do lazer e do tempo livre.
As tentativas para construir um mundo mais justo partiam habitualmente das lutas contra a exploração laboral em particular e as injustiças sócio econômicas em geral. Mas as/os anarquistas nunca quiseram deixar em um segundo plano uma cultura, entendida em um sentido amplo, baseada em valores que potencializaram qualidades como a solidariedade, o compromisso, a integridade, etc., pelo que as críticas ao modelo de lazer que predominava na Espanha do momento foram frequentes em suas publicações. Assim é como se construiu o conceito de “propaganda pelo fato” com o significado de modelo de conduta exemplar. Tudo com a finalidade de dar forma a uma “revolução interior” que mostrava a ambiciosa pretensão de provocar uma transformação radical em todos os âmbitos da realidade humana.
Tres cosas debe olvidar el anarquista. La crítica del ocio degradante: discursos e prácticas en el mundo libertario (España, 1930-1939)
Tamanho: 18 x 14 cm.
Páginas: 88 pp.
Preço: 4 euros
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Sobre a folha seca
as formigas atravessam
uma poça d’água
Eunice Arruda
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!