Sábado, 28 de julho de 2018, apesar das férias e do tempo chuvoso, mais de 500 pessoas se manifestaram nas ruas de Berna em favor da abolição da criação de animais. A seguir uma pequena reportagem.
A manifestação estava barulhenta e colorida e o ambiente era bom. As pessoas, algumas com máscaras ou maquiagem de animais, cantaram palavras de ordem com determinação e veemência para chamar atenção sobre a exploração cotidiana dos animais.
No âmbito de um chamado a trazer perspectivas revolucionárias e interseccionais à manifestação, foi interessante observar numerosas mensagens revolucionárias e antiautoritárias, presentes sobre a forma de faixas, cartazes, flyers, bandeiras e palavras de ordem. Esse tipo de conteúdo abre verdadeiramente as perspectivas determinantes nas nossas lutas contra a exploração animal, a criação de animais e esse mundo opressivo que a possibilita.
Um ponto problemático desta manifestação tangeu o seu itinerário que foi bastante curto e passava quase exclusivamente por ruas secundárias menos frequentadas. Tudo começou na Waisenhausplatz, depois pela Nägeligasse até a Kornhausplatz, onde a manifestação pôde chamar atenção de várias pessoas, ainda que por alguns minutos. Em seguida, o cortejo fez a volta para retornar ao ponto de partida na Waisenhausplatz. Isso mostra, uma vez mais, a política cada vez mais restritiva da polícia de Berna no que concerne às manifestações.
É necessário e animador que o movimento pelo direito dos animais – e da liberação animal – tenha em conta a diversidade de opressões que estragam nossas vidas, evidenciar os temas e se mostrar solidários com as pessoas que os enfrentam.
Sem uma perspectiva revolucionária, anticapitalista e aliada de maneira incondicional com as lutas contra todas as discriminações, como obteremos a libertação dos humanos e dos animais?
Seguindo a luta!
Fonte: https://renverse.co/Manifestation-pour-l-abolition-de-l-elevage-reportage-1655
Mais fotos:
agência de notícias anarquistas-ana
Lá vão as formigas
As folhas ganham pernas
No jardim de casa.
Isabelle Stasiu Mainardes – 12 anos
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!