Milhares de manifestantes se reuniram em uma praça no centro de Washington neste domingo (12/08) para protestar contra o ato “Unir a Direita” (Unite the Right) organizado por supremacistas brancos na capital dos Estados Unidos no primeiro aniversário da violenta passeata de neonazistas em Charlottesville, na Virgínia.
Diversos grupos de manifestantes se reuniram ao meio-dia no centro da cidade com palavras de ordem e cartazes com mensagens de rejeição ao racismo, à xenofobia, ao nazismo e ao fascismo. Famílias com crianças, pessoas comprometidas contra os discursos de ódio, ativistas negros, antifascistas, anarquistas e socialistas são alguns dos perfis que podiam ser vistos na Freedom Plaza, situada a poucos metros da Casa Branca.
Com cartazes que diziam “Não aos nazistas, não ao Ku Klux Klan, e não a um Estados Unidos Fascista”, várias pessoas se concentraram na praça para ganhar em número e combater o discurso de ódio dos neonazistas, que horas depois chegaram à capital.
Ian, um jovem antifascista que cobre o rosto com um lenço colorido, explicou que decidiu viajar de Baltimore, no estado de Maryland, para mostrar que existe uma oposição ativa aos neonazistas.
“O que me importa é que o fascismo não consiga legitimar o supremacismo branco, temos várias estratégias”, disse Ian, ao ser perguntado se a violência é uma alternativa para combater os supremacistas.
Alguns “dizem que a melhor estratégia é ignorar os supremacistas brancos, que não devemos lhes dar muita atenção. Mas nós realmente acreditamos que seria um erro enorme deixar que os fascistas pisem forte no solo da capital do país, sem oposição”, disse Kei Pritsker, de 22 anos, integrante da “Answer Coalition”, um grupo antirracismo.
Com a polícia de Washington em alerta de segurança máxima na capital, um imenso dispositivo policial foi implementado em volta da Casa Branca, com várias ruas fechadas para veículos, especialmente para impedir qualquer contato entre os neonazistas e manifestantes contrários.
Fonte: agências de notícias
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sobre a mesa:
desjejum amargo.
Yeda Prates Bernis
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!