No dia 25 de outubro, quinta-feira, às 19h30, com o autor da obra, Rubén Uceda, na sede da Fundação Anselmo Lorenzo, C / Peñuelas, 41, Madrid.
A outra história da Transição, em vinhetas. Às dez horas da noite de 30 de dezembro de 1969, Francisco Franco dirigiu-se aos espanhóis desde o El Pardo em sua tradicional mensagem do final do ano. O diretor geral da Rádio e Televisão, Adolfo Suárez, supervisionou pessoalmente essa transmissão.
“Com relação à sucessão ao Chefe de Estado, no qual muitas especulações maliciosas que aqueles que duvidavam da continuidade do nosso movimento, tudo foi atado e bem atado com a minha proposta e aprovação pelas Cortes da nomeação como sucessor ao título de rei do príncipe Don Juan Carlos de Borbón. Na Espanha e no exterior, a prudência dessa decisão transcendental foi reconhecida, tanto com aplausos quanto com silêncios”, disse o chefe de Estado.
Este romance gráfico abrange os anos da chamada transição espanhola através de seus protagonistas: os trabalhadores, as mulheres, os moradores dos bairros, os ativistas revolucionários, os camponeses, os quinquis, os prisioneiros comuns, os torturados por suas ideias, entre muitos outros. E também através do ditador e do rei, dos patrões, militares e espiões. Atado e bem atado conta histórias ocultas, esquecidas ou manipuladas, que não servem para construir histórias oficiais, que empurram a história para lados opostos, que sujam a fina toalha que cobre a mesa daqueles que afirmam ter tudo amarrado e bem amarrado. Histórias que, em suma, compõem uma memória coletiva de todos aqueles que ainda desejam ser desatados.
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
nas ramagens embaciadas
o sol
abre frestas
Rogério Martins
caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…