O sistema vigente conta com uma variedade de mecanismos e dispositivos de captação, um deles parece ser o que Orwell descreve como minutos de ódio.
Efetivamente, a ilusão de produzir pela via institucional mudanças ao estabelecido pelos macropoderes.
Esse álibi é um simulacro, como tantos outros do capitalismo.
Claramente está expresso na Constituição: o povo não delibera nem governa senão através de seus representantes. A garantia de que isso se cumpra como o previsto são as forças de coação estatal.
Provas sobram para fundamentar o dito acima e basta perguntarem as comunidades insubmissas contra as empresas mineiras, aos envenenadores seriais dos agrotóxicos e toda a corte de tecno-burocratas.
Quando as manobras e acordos não funcionam aparecem os porretes, os gases e as balas.
Somente a luta autônoma fora das estruturas verticais será eficaz para a resistência. Mais cedo do que tarde as ruas serão o cenário de lutas genuinamente emancipatórias.
Carlos A. Solero
Quarta-feira, 24 de Outubro de 2018
Desde a região Argentina.
Tradução > Liberto
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agência de notícias anarquistas-ana
na blusa velha,
muitas borboletas –
ele adora tocá-las…
Rosa Clement
caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…