As disputas eleitorais de 2018 assumiram uma grande polarização com o ascenso da candidatura de extrema direita da chapa Bolsonaro-Mourão/PSL/PRTB. Apesar de seu discurso de ódio e suas propostas ultraliberais, de privatização de todas as estatais e da retirada de direitos com a Reforma da Previdência e recrudescimento da Reforma Trabalhista, a chapa Bolsonaro-Mourão/PSL/PRTB conquistou a corrida pelo presidência no segundo turno.
30 anos após a reabertura democrático-burguesa, vemos uma chapa formada por nomes remanescentes do regime civil-militar chegar ao poder através da via democrática burguesa. A ascensão da extrema direita nas eleições abre um período de maior repressão às organizações da classe trabalhadora e se trata de um processo em curso de fascistização da sociedade que já estava dado independente do resultado das urnas. Nessa conjuntura de avanço do conservadorismo a burguesia aproveita para avançar sobre os direitos do povo, aumentando a exploração e a opressão, levando ao aceleramento da luta de classes e de aumento da repressão sobre o povo em luta.
Vivemos um momento que exige a organização imediata dos setores mais oprimidos da classe trabalhadora e a ruptura com os velhos métodos da esquerda reformista. É com esse objetivo que nós convidamos três militantes (do sul, sudeste e nordeste) atuantes nos movimentos estudantil, sindical e popular, para debaterem a conjuntura e formas de resistência para esse período de acirramento a partir da perspectiva sindicalista revolucionária.
Entendemos que recuperar as tradições da luta direta do povo é condição necessária para o avanço das organizações e das formas de resistência proletárias. E a luta antifascista é parte da história da classe trabalhadora.
Resistir e avançar nas lutas até a Greve Geral Insurgente para derrotar definitivamente o fascismo e o sistema que o criou: o capitalismo. Hoje a classe trabalhadora brasileira encontra-se diante do desafio colocado pela revolucionária alemã Rosa Luxemburgo: SOCIALISMO OU BARBÁRIE.
Palestrantes:
– Selmo Nascimento | FOB-RJ (Professor, sindicalista e Doutor em História pela UFF);
– Luiz Gabriel Lacerda | Casa da Resistência (Militante sem-teto e comunitário de Feira de Santana-BA);
– Akin Reis | FOB-SC (Professor em comunidade Quilombola e militante negro no movimento estudantil)
Quando: Quinta-feira, 08 de novembro de 2018, a partir das 18h30
Local: Sala Henrique Fontes, 1º andar – Biblioteca Central – UFSC
FB: https://www.facebook.com/events/1933605493384493/
agência de notícias anarquistas-ana
nas ondas cintila o luar.
longas algas,
verde cabelo do mar
Alaor Chaves
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…
Edmir, amente de Lula, acredita que por criticar o molusco automaticamente se apoia bolsonaro. Triste limitação...