Um jovem lançou na noite desta quarta-feira (14/11) uma bolsa com uma bomba no pátio da casa do juiz Claudio Bonadio, a duas semanas da reunião do G20 na Argentina. O fato ocorreu pouco depois da explosão de outra bomba, em um cemitério de Buenos Aires, a duas semanas da Cúpula que reunirá os chefes de Estado e de Governo das 20 maiores economias do mundo, tantos desenvolvidas como emergentes.
“Nada é casualidade ou coincidência. Estamos nas vésperas de um dos fatos internacionais mais importantes, que é a Cúpula do G20, e temos os exemplos do que ocorreu em outras cidades. Estamos trabalhando para dar a segurança necessária, e sem sombra de dúvida isto tem relação” com a reunião, disse à imprensa local o secretário de Segurança de Buenos Aires, Marcelo D’Alessandro.
Motivação anarquista
D’Alessandro indicou que o jovem que jogou a bomba na casa de Bonadio tem a mesma motivação política que duas pessoas presas poucos minutos antes no cemitério da Recoleta, quando colocaram cinco artefatos explosivos, um dos quais detonou em frente a um túmulo (foto).
De acordo com informações da imprensa local, o homem foi preso pelo fato, enquanto a mulher que o acompanhava foi ferida com gravidade na manipulação do explosivo e encaminhada para um hospital.
Uma data significativa
O jazigo atacado foi o do ex-chefe de polícia Ramón Falcón, nascido em 1855, lembrado por ter ordenado uma feroz repressão a uma manifestação anarquista em maio de 1909 em Buenos Aires, que deixou uma dúzia de mortos, e pela perseguição e detenção de militantes, num episódio conhecido como “A Semana Vermelha”. Falcón foi assassinado em 14 de novembro de 1909 por Simón Radowitzky, um militante anarquista que buscou vingança por essa repressão. Radowitzky foi condenado à prisão perpétua e perdoado após 21 anos de prisão.
Fonte: agências de notícias
agência de notícias anarquistas-ana
Lua da manhã—
Se arrasta sobre a bandeja
A névoa do Asama.
Issa
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!