Santiago Maldonado foi um jovem anarquista desaparecido pela Gendarmeria argentina em 1º de agosto de 2017. Após a repressão ao bloqueio de estrada, do qual ele participava, seu paradeiro resultou desconhecido durante 77 dias, até que seu corpo foi plantado no rio Chubut.
Nesse período, inúmeras manifestações se seguiram, exigindo sua aparição com vida e em solidariedade com a luta mapuche. Mas, à medida que o caso se tornou massivo, todo tipo de mentiras e ocultações começaram a circular em torno de Santiago, de seus companheiros, familiares e amigos, tanto da parte do atual governo quanto de seus mesquinhos opositores.
Essas páginas buscam que Santiago fale, assim como todos aqueles que foram silenciados, ignorados e reprimidos. Para os mapuche wenüy significa amigo. Uma amizade que floresceu na luta.
Após alguns meses de atividade coletiva reunimos testemunhos, crônicas, fotos, desenhos e canções. O projeto foi crescendo. Conversando entre compas, projetando, aprofundando. Buscando sempre a memória rebelde.
Entrevistas, viagens, mensagens que iam e voltavam, textos para corrigir, fotos daqui e dali, provas de impressão. Uma atividade coletiva fraterna que uniu diferentes histórias e quilômetros.
Este livro procura exercitar uma memória rebelde que, além de recordar, tem que aprender de tudo o que aconteceu, para fortalecer e dar continuidade à luta.
Wenüy. Por la memoria rebelde de Santiago Maldonado
300p. ; 21 x 15 cm.
ISBN 978–987–46966–3–2
Lazo Ediciones
Conteúdo relacionado:
agência de notícias anarquistas-ana
entre flores velhas
o som da abelha
treme flores novas…
Luiz Gustavo Pires
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!