Quem pode não aceitar uma dedução racional, uma evidência apoiada em um consenso universal, uma identificação baseada no sentido comum? Só os loucos. E a loucura constituiu para Michel Foucault um de seus primeiros objetos de estudo. Em 1961 publicou História da loucura na época clássica. No entanto, o problema que apaixonava Foucault estava longe de esgotar-se.
Ao longo dos 25 anos seguintes, Foucault continuou pesquisando e publicando. Sua busca admite várias formulações, a que apresenta este livro pode resumir-se assim: Que faz que algo se nos mostre como verdadeiro? Que poder tem a verdade sobre nós? Em que se baseia a força da rebeldia contra a verdade?
Não só os loucos desobedecem, rechaçando uma verdade racional. A anarqueologia é uma atitude anarquista, que consiste em não inclinar-se ante algumas das verdades científicas das ciências humanas. As verdades – defende Foucault, seguindo a senda de Nietzsche – são criações históricas, resultantes dos acordos entre determinados jogos da linguagem e determinadas práticas humanas. No processo de constituição de nós mesmos, estabelecemos uma relação de maior ou menor aceitação/rechaço e obediência/desobediência com as verdades que nos falam do que somos, do que desejamos ser, do que seremos.
Anarqueología. Foucault e la verdad como campo de batalla.
Maite Larrauri
Enclave de libros. Colección Tangentes. Madrid 2018
278 págs. Rústica 18×12 cm
ISBN 9788494686894
14 Euros
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
A chuva caindo
Devagar o tempo passa
Penso num haicai.
Taisa Lewitzki – 13 anos
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!