A p r e s e n t a ç ã o
Diante do desastre civilizatório, o manifesto combativo musical “Potencializando a Insurgência”, de Rodrigo Ktarse, surge como uma bomba contra esta polarização insensata e genocida, que segue a lógica suicida capitalista, que mata porque é suicida e envenena porque supõe dispor de antídotos contra seus próprios venenos. É um manifesto que denuncia e conclama a todas e todos a uma resistência pela dignidade humana de todas as classes, todos os gêneros, todas as culturas, todas as etnias, todos os povos e em todos os lugares do mundo. Se hoje o que podemos fazer é denunciar as mazelas deste sistema imundo, aí está a denúncia de quem sente na pele, na sua pele e na dos seus pares, e quem usa sua capacidade de analisar a realidade que o cerca. Eis aqui o brado que convida, ou convoca, os corações e as mentes para o despertar de uma luta que mais do que uma disputa política, econômica ou ideológica, busca assegurar a sobrevivência da Humanidade, não apenas enquanto raça, mas enquanto humanos, senhores e senhoras de todos os direitos, sonhos e dignidades que este termo compreende.
Hoje a luta é garantir condições de luta, consciência de luta: mais um manifesto Ktarse para que libertemos nossos sonhos, nossos desejos de paz, justiça e liberdade, nossos pensamentos mais insurgentes.
Rodrigo Ktarse é autor do livro “Inflamando Pensamentos Insurgentes no Gueto” (lançado em setembro de 2018) e integrante do grupo de rap Ktarse e ativista do Coletivo Ação Coletiva da Periferia, morador da Vila Fátima, bairro periférico de Suzano (SP). Está na caminhada da cultura hip hop desde meados de 1998. Em meados de fevereiro de 2019 lançará o álbum solo “Insurgente do Gueto”, com 16 faixas e a participação de vários raperos que seguem a vertente do rap combativo. Contato:rapperrodrigo@gmail.com
>> Assista o videoclipe (04:05) aqui:
agência de notícias anarquistas-ana
Nuvem, ergue a pálpebra!
Quero ver o olho de cego
com que sondas a noite.
Alexei Bueno
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!