Cerca de 500 pessoas concentraram-se na sexta-feira (01/02) ao final da tarde no Rossio, em Lisboa, numa manifestação contra o fascismo, organizada pela Plataforma Antifascista de Lisboa (PAFL), com o apoio de seis dezenas de associações e coletivos, recordando vítimas do racismo e da repressão.
Apesar do mau tempo, com chuva e granizo, os participantes começaram a concentrar-se por volta das 18h30 e pouco depois das 19h00 subiram a Rua do Carmo, em direção ao Largo de Camões, onde o protesto terminou ao início da noite.
Para esta praça estavam previstos concertos, entretanto cancelados devido ao mau tempo. Contudo, ocorreram intervenções de participantes.
“Alerta, alerta, antifascistas”, “fascistas, racistas, fora das nossas vidas”, e “não esquecemos, não perdoamos” — numa referência a vítimas mortais de crimes de ódio e repressão — foram algumas das palavras de ordem da concentração, onde também foram vistas bandeiras negras.
Numa das faixas surgiu o rosto de Alcino Monteiro, cidadão português de origem cabo-verdiana espancado até à morte, em 1995, no Bairro Alto, em Lisboa.
“Fizemos hoje uma demonstração de força de que, efetivamente, o povo juvenil e as organizações da sociedade estão juntas neste combate, para dizer que realmente não há espaço para lembrar um passado que foi tão negro como o passado do salazarismo”, declarou Luís Batista, um dos representantes da PAFL, em declarações à imprensa, no âmbito da manifestação em Lisboa contra o fascismo.
Na descrição da manifestação na rede social Facebook, os promotores lamentam que a extrema-direita esteja a “ganhar mais aceitação social e presença parlamentar” em alguns países, e se referem que “o fascismo já está presente em cada despejo, em cada trabalho precário, em cada rusga policial em bairros populares, em cada migrante assassinado às portas do ‘primeiro mundo’, em cada mulher morta pela violência machista”.
>> Vídeo (00:43):
https://www.youtube.com/watch?v=r4uM78FvY-I
Fonte: agências de notícias
agência de notícias abarquistas-ana
Nesta noite
ninguém pode deitar-se:
lua cheia.
Matsuo Bashô
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!