10 de março de 2019
Em 10 de março de 2010, a Luta Revolucionária atacou pela primeira vez:
O companheiro Lambros Foundas morreu por balas de um policial durante a expropriação de um veículo. Ele morreu durante a preparação para a Luta Revolucionária, que constituiu a continuação da ação de uma organização contra a crise, contra o capitalismo e o próprio Estado, contra as políticas do sistema, que foram formadas pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI, nos mesmos dias. Um ato de oposição aos encargos dos contratos de empréstimo (memorandos) que, dois meses depois após sua morte, foram impostos pelo poder político e econômico supranacional. Foi uma ação-resposta à extorsão fascista imposta pelo poder político e econômico grego: “Memorandos ou Destruição”. Foi uma resposta ao dilema da “salvação do sistema ou salvação da maioria social”.
Nesse dilema, nosso companheiro Lambros Fountas e todxs na Luta Revolucionária já haviam respondido: a única resposta à crise é a Revolução Social.
Como uma luta revolucionária, apesar dos golpes repressivos, continuamos firmes e, em abril de 2014, a organização realizou um grande ataque com bombas contra o Banco da Grécia e o FMI, duas das três instituições que compõem a troika. Foi um ataque aos mecanismos de aplicação de políticas de genocídio social para a sobrevivência do capital, a ditadura dos mercados, a junta do sistema representativo. Foi um ataque aos mecanismos de ocupação da sociedade.
Este ataque foi também a continuação da ação do próprio Lambros Foundas contra a derrota, o abandono da Luta Revolucionária, a resignação, a morte social. Contra todas estas forças que queriam enterrar a ação rebelde armada. Queriam e esperavam que em 10/03/2010 nas ruas de Dafni [subúrbio de Atenas], que o companheiro Lambros Foundas e a própria Luta Revolucionária tivesse deixado seu último suspiro. Queriam que a repressão triunfasse.
Por nossa insistência, por nossa fé inquebrantável fé na Revolução, pela teimosia da Luta Revolucionária em permanecer de pé resistindo aos golpes repressivos, fomos condenadxs a cadeia perpétua. É nosso dever não deixar que a derrota apague a chama da Revolução Social. É nosso dever não deixar a derrota enterrar nosso companheiro Lambros Foundas e distorcer a luta pela qual ele deu sua vida.
Hoje, 09 anos após a morte do nosso companheiro, sua luta exige uma reivindicação. Sua luta é nossa luta pela derrubada da tirania moderna, pela Revolução Social. A luta por uma sociedade de igualdade econômica e uma política de liberdade para todas as pessoas.
A LUTA PELA REVOLUÇÃO SOCIAL PERMANECE VIVA.
O REFRATÁRIO LAMBROS FOUNDAS É IMORTAL
Pola Roupa – Nikos Maziotis
Membrxs da LUTA REVOLUCIONÁRIA
Fonte: https://mpalothia.net/o-agonas-gia-tin-koinoniki-epanastasi-paramenei-zontanos/
Tradução > keka
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