Livres e Perigosxs
Ardire, Scripta Manent, Operação Buyo… Percebem? São apenas algumas das “operações” jurídico-policiais que nosso “clã” experimentou na própria carne pelo fato de ser e estar anarquistas até as últimas consequências.
Somos um clã-nômade que vai de país em país em busca de cúmplices que pratiquem o anarquismo sem buscar a aprovação e o consenso, que agem sem se preocupar com o discurso “politicamente correto” (tão em voga em nossos tempos) que hoje infesta nossas lojas. Também não nos interessa a “estética” mas sim a “ética”, o prático, o real… Procuramos um anarquismo que nos manche as mãos, que nos mantenha despertx e sempre em guarda (o oposto de toda autocomplacência); é esse anarquismo que desagrada e inquieta os servos do Estado que não cessam em seu empenho de nos aprisionar.
Não é fácil ir de um lugar para outro. É ainda mais difícil com a nossa filha a tiracolo, essa pequena formosura que chamamos de Iraultza e, uma companheira canina que jamais renunciaremos a levar conosco, porque é parte integral do nosso clã.
Aparentemente, o Estado espanhol não desistiu de querer me prender por um “resto de sentença” que só existe em suas mentes podres e em seus documentos de merda.
Sendo assim as coisas, decidimos viver na sombra, colocando nosso grãozinho de areia invisível em todos aqueles projetos que nos interessam e com os quais nos sentimos cúmplices.
Expressamos toda nossa solidariedade subversiva axs companheirxs DIGNXS julgadxs na Itália e no mundo. Não temos declarações para oferecer em aulas de “togadxs” porque cagamos em seus teatros e esboços, em suas acusações e absolvições.
A melhor maneira de propagar a Anarquia é vivendo-a intensamente e, não representando-a. Não nos é dada a farsa nem a comédia.
Não haverá mais “comunicados” de nosso clã: Estamos livres e somos perigosxs
Pela Anarquia!
O clã nômade-anárquico.
Elisa-Gabriel-Iraultza e a quadrupede.
Tradução > keka
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agência de notícias anarquistas-ana
Apenas estando aqui,
Estou aqui.
E a neve cai.
Issa
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!