Por Sindicato Geral Autônomo (SIGA-DF), filiado à FOB.
1o de Maio:
DIA DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA
DIA DO SINDICALISMO REVOLUCIONÁRIO
No dia 1º de Maio de 1886, os trabalhadores de Chicago (EUA) organizaram uma greve geral com grandes manifestações nas ruas. Era uma época de muita exploração. Eles exigiam dos patrões a jornada de trabalho de 8 horas. Eles se organizavam em sindicatos revolucionários.
Porém, as manifestações foram duramente reprimidas pela polícia. Oito líderes anarquistas foram presos, e quatro deles condenados à morte pela forca! Ficaram conhecidos como os Mártires de Chicago.
Então o 1º de maio foi adotado como dia mundial dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, e de luta pela jornada de 8 horas, que foi conquistada em muitos países.
No Brasil, as 8 horas também foram conquistadas pelo sindicalismo revolucionário, que organizou a greve geral de 1917 entre outros tantos movimentos. Conquistou também a proibição do trabalho infantil no nosso país.
HOJE EM DIA estamos em uma nova época de grande exploração.
No Brasil, o governo Temer aprovou a reforma trabalhista, que piorou as condições de trabalho. Diziam que era para gerar emprego, mas o desemprego continua aumentando. O governo Bolsonaro quer tirar ainda mais direitos com a reforma da previdência. Esta reforma aumenta o tempo de contribuição para se aposentar e diminui o valor da aposentadoria. Diminui até mesmo as pensões de viúvas/os e o benefício de idosos/as!
No mundo todo, governos e grandes empresários buscam fazer o mesmo tipo de reforma que acontece em nosso país, retirando os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
Os sindicatos de hoje em dia, infelizmente, não estão dando uma resposta à altura. Muitos deles são aliados dos patrões ou de governos. Usam métodos fracos. Muitas vezes estão mais preocupados em fortalecer suas próprias lideranças do que com melhorias para as/os trabalhadoras/es. Estes sindicatos não buscam uma grande mudança na sociedade.
É preciso voltar com a ideia do sindicalismo revolucionário. É preciso reorganizar a luta dos trabalhadores para termos, novamente, capacidade de enfrentar essas políticas que precarizam nossas condições de vida e de trabalho. O movimento tem que buscar um novo tipo de sociedade, sem exploração e sem opressão. Uma sociedade igualitária onde todos tenham boas condições de vida, tempo para si e para a família, sem ameaça constante de crimes e violência.
Para realizar esta ideia, é preciso que o povo se reúna em organizações para construir uma verdadeira revolução contra os poderosos do Brasil e do mundo. Venha se organizar conosco!
SINDICATO GERAL AUTÔNOMO – SIGA (DF)
FEDERAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES SINDICALISTAS REVOLUCIONÁRIAS DO BRASIL – FOB
#1world1struggle
Entre em contato com o SIGA: fob-df@protonmail.com
agência de notícias anarquistas-ana
Oh cruel vendaval!
Um bando de pequenos pardais
agarra-se à relva.
Buson
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!