Para os anarquistas, a escola tradicional é um instrumento de reprodução das estruturas sociais de dominação e exploração, bem como um aparelho de resignação. A educação está ligada à questão da liberdade, à recusa a deixar-se alistar, ao desenvolvimento das capacidades de cada uma, à coeducação e à cooperação.
O segundo volume desta antologia de escritos anarquistas sobre a educação nos leva numa viagem pela Europa, pelos Estados Unidos e pela América Latina. Descobrimos nessas páginas uma tradição de pensamento que sempre pôs a educação no centro das suas preocupações, sempre quis fazer dela um instrumento de emancipação individual e coletiva, e sempre buscou empregar meios inovadores que lhe permitissem atingir esse ideal. As ideias anarquistas em matéria de educação evoluíram de acordo com os lugares e as épocas, mas há certas constantes: educação integral, métodos mais que resultados, aprendizado mútuo, etc.
Esta antologia nos permite descobrir a rica tradição dessa corrente político-filosófica. Este segundo volume reúne textos de autoras célebres a alguns, menos conhecidas a outros: Harry Kelly, Bertrand Russell, as Mujeres Libres, Josefa Martín Luengo, Maria Lacerda, Herbert Read, Paul Goodman, Colin Ward, Murray Bookchin, os zapatistas e Noam Chomsky.
Vários desses escritos eram até agora inéditos em francês. Foram traduzidos do inglês, do castelhano e do português.
Sobre o autor
Norman Baillargeon ensinou os fundamentos da educação na Universidade do Quebec, em Montreal, durante vinte e cinco anos. É autor, tradutor ou editor de cerca de cinquenta obras, dentre as quais Propossurl’éducation et L’arche de Socrate; também dirigiu Mutations de l’universmédiatique, L’assautcontrelesretraites, La santémalade de l’austérité e a antologia Anarchisme et éducation (tome 1), todos publicados pela M. Éditeur.
Anarchisme et éducation – Anthologie, Tome 2, du 20e siècle à aujourd’hui
Normand Baillargeon
Preço: 29,95$
328 págs.
agência de notícias anarquistas-ana
minha casa
o sapo já sabe
entrar e sair
Alice Ruiz
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!