Volume duplo que inclui dois textos de Felipe Alaiz sobre o anarquismo e a prática coletiva da arte. Felipe Alaiz (1887-1959) é uma das plumas mais notáveis do anarquismo ibérico, que desenvolveu quase toda sua atividade como escritor dentro do jornalismo de combate. Dotou a si mesmo de um estilo certeiro inimigo do pedantismo, dentro deste campo foi enormemente prolífico: coordenou importantes cabeçários da imprensa anarcossindicalista antes, durante e depois da guerra (Crisol, Tierra y Libertad, Solidaridad Obrera, Acracia…), redigindo centenas de artigos e notas soltas sua “arte de escrever sem arte”. Em “Arte acessível” (publicado originalmente como folheto por Tierra e Libertad em Toulouse em 1945-47, dentro da série Hacia uma Federación de Autonomías Ibéricas), Alaiz defende uma arte baseada no ofício, na tarefa artesanal que estimula o pensamento, o equilíbrio entre o trabalho que “corrige o pulso inábil que tende à exatidão” e o movimento “uma atividade de diálogo” na qual “há geralmente um fragor coletivo”. A edição se completa com “Vida y muerte de Ramón Acín”, texto de Felipe Alaiz aparecido em Barcelona, em 1937 (Oficina de Propaganda CNT-FAI-JJLL), após o assassinato de seu companheiro pelas mãos do fascismo oscense.
Vida y muerte de Ramón Acín – Arte accesible
Hacía una federación de autonomías ibéricas
Felipe Alaiz
Corazones Blindados, 6/2019
134 págs. 10,5x15cm. Rústica
ISBN: 9789200621130
6.00€
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
no calor da sesta
imóvel, o gato vigia
o vôo da vespa
Jorge Lescano
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!