Alguns dias atrás, no meu quarteirão, alguns meninos ocupavam o que era um jardim de infância público há cerca de 20 anos. À primeira vista, fiquei intrigado com essa novidade, sobretudo porque as pessoas em questão se chamam anarquistas. Hoje, dois deles se apresentaram em frente à escola primária dos meus filhos, vestidos como palhaços e trazendo doces de presente. Para minha grande surpresa, eu me encontrei na frente de pessoas com grandes sonhos e muitas perspectivas, não apenas para si mesmos, não apenas para o bairro, mas para toda a cidade, e de fato, para o mundo inteiro.
Com grande determinação, eles “botam a mão na massa”, fazendo o que a cidade nunca fez em 20 anos. Eles também limparam a estrada adjacente à estrutura e iniciaram uma petição que eu próprio assinei, destinada ao Município, para retirada de todo o lixo acumulado ao longo do tempo e nunca coletado.
Durante a assembleia na cidade, conversamos sobre as atividades futuras a serem realizadas, as oficinas e cursos que cada um de nós gostaria de fazer. Também haverá a oportunidade de cultivo no espaço exterior do antigo jardim de infância, de modo a ter uma pequena horta urbana ao qual se pode acessar quando necessário. Espero muito que eles possam realizar este projeto sem problemas. Afinal, não vejo por que uma casa tão grande e bonita ainda deve permanecer fechada quando há pessoas que querem nos dar tanta beleza sem esperar nada em troca. É uma honra ter essas pessoas maravilhosas no meu bairro, na zona de Sampolo, em Palermo!
Letizia
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
Janela de casa
Cheiro de primavera
Passarinho canta
Diego Castelo Branco Martinhaki
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!