Um relatório enterrado entre os papéis do Arquivo Central do Estado ilumina, cinquenta anos depois, as zonas sombrias de um caso em torno do qual toda uma literatura mentirosa cheia de contradições foi construída. Na temporada de ataques fascistas, após o massacre na Piazza Fontana, os homens de Assuntos Confidenciais (Affari Riservati) – o serviço secreto de Viminale – são transferidos em massa de Roma para Milão para se estabelecerem como “investigadores” e criaram uma pista para ligar o massacre aos locais anarquistas. Giuseppe Pinelli, conhecido como “Pino”, 41 anos, ferroviário, continua sendo vítima dessa trama quando na noite entre 15 e 16 de dezembro de 1969 caiu do quarto andar da sede da polícia em Milão; uma morte registrada como resultado de uma doença por duas investigações que protegem os homens de Assuntos Confidenciais (Affari Riservati). Outra odisseia judicial, um caso humano difícil e doloroso: a luta pela verdade das filhas Claudia e Silvia, iniciada junto com sua mãe Licia quando tinham oito e nove anos de idade, é aqui retomada por sua própria voz.
Pinelli. L’innocente che cadde giù
Dalle carte sugli Affari Riservati nuova luce su depistaggi e montature
Paolo Brogi
160 págs.
14,87 Euros
Tradução > Antikaikki
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agência de notícias anarquistas-ana
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.