“Quando somos capazes de atacar, temos que parecer incapazes, e quando as tropas se movem, parecer inativos; quando estamos perto, fazê-los acreditar que estamos longe; quando longe, devemos fazê-lo acreditar que estamos perto. Coloque iscas para atrair o inimigo. Quando este aparentar desordem, golpei-o. Se ele é seguro em todos os pontos, esteja preparado para ele. Evite-o por um tempo se ele está em força superior. Se o seu adversário é de temperamento colérico, irrite-o. Fomente seu egoísmo se ele for arrogante. Ataque-o quando ele estiver despreparado e apareça quando ele não te espera.” – Sun Tzu
11 anos de uma noite que definiu uma geração inteira, onde todos tinham que se posicionar em uma cidade sonolenta, 11 anos desde que acreditávamos que tudo era possível quando a RAIVA chegava junto com a CONSCIÊNCIA.
11 anos depois, seguimos segurando firme o fio vermelho da revolta, sua chama não se apagou, apesar do peso das políticas anti-Insurgência que foram impostas à força nos primeiros 5 anos após a revolta de dezembro. Não desapareceu na miséria e na corrupção social dos anos de “crise”. Nem tampouco se apagou nos anos em que nos colocaram a “cenoura” (sic) diante dos olhos tentando assim integrar e subjugar o movimento de forma mais eficaz que o chicote repressivo.
A chama da insurreição segue acesa nas novas condições de batalha que estão diante de nós. Condições que defendem estruturas em perigo. Condições de contra-ataque ao assalto do regime à nossa classe. Um contra-ataque que deve ser estrutura em todos os locais de trabalho, em todos os bairros.
A “Batalha dos Exarchianos” [moradores do bairro de Exarchia em Atenas, um bairro com grande concentração de anarquistas e palco de diversas revoltas) não é nada mais que um símbolo, tanto para o poder como para todos que estão nas lutas sociais. Em outros lugares, as Think-tanks estão apontando sua retórica “anti-Ilegalidade”: quebrar a resistência social, espalhar o medo e a repressão. Por outro lado, nossa “Exarchia” é um foco da resistência no campo social.
Isto é o que dezembro nos ensinou. A insurreição traz oxigênio na sua passagem. E nós sabemos que ela será julgada pelas batalhas atuais e pelas batalhas que vêm.
A “bola” será posta novamente em jogo, levando “Exarchia” à cidade inteira, espalhando a resistência. Batendo na “onipotência” do poder quando menos se espera. Devolveremos o medo!
Ainda não dissemos a última palavra e esta noite é de Alexis!
Na noite de 6 de dezembro de 2019, atacamos 30 alvos capitalistas e estatais em 13 diferentes bairros de nossa cidade:
• Eurobank e Sklavenitis Bank, Rua Panormou, Ampelokipoi
• Banco do Pireo, Rua Corfu, Kypseli
• Eurobank, Rua e Durres, Sepolia
• Caixas automáticos do Banco Nacional e My Market, Rua G. Papandreou, Zografou
• Banco Nacional e AB Vassilopoulos, Avenida da Paz, Pefki
• 2 caixas automáticos do Banco de Pireo, Avenida Pentelis, Vrilissia
• Banco do Pireo, Hondos Center, Bershka, Man/Maneti and Boss, Rua Agios Ioannis, Agia Paraskevi
• Clube dos policiais aposentados, Cholargos EYDAP, AB Vassilopoulos, Sklavenitis, OPAP e Goodys, Avenida Tebas, Ilion, Kotsovolos, Avenida Vouliagmenis, Ilioupoli
• Banco Nacional, Rua Agios Dimitrios, Brahami
• LIDL e JYSK, RuaIasonidou, Elliniko
• Banco do Pireo, Marks n ‘Spencer, Sklavenitis, 2 companhias privadas de seguros e uma agência de segurança privada, Avenida Vouliagmeni, Glyfada.
Companheiros e Companheiras
Tradução > Mauricio Knup
agência de notícias anarquistas-ana
Noite de luar –
lá fora, sobre a pedra,
um grilo que canta.
Chiyojo
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!