por Yuri Ferreira
A internet é um lugar estranho. Você pode passar um dia inteiro vendo vídeos de gatinhos fofos e lendo fanfics do Faustão com a Selena Gomez… mas também pode encontrar conteúdo profundamente extremista que defende a exterminação de negros e judeus e a volta do mais sanguinário regime da história, o nazismo.
A reportagem do Hypeness começa com base em um estudo da antropóloga Adriana Lima, da Universidade Estadual e Campinas (UNICAMP). Segundo a pesquisadora, 334 células nazistas estão operando no Brasil. Nas cinco regiões do país, pequenos grupos de pessoas aglutinadas por endereços digitais se juntam para discutir temas como supremacia branca, implementação de um regime nazifascista no país, antissemitismo e negação do Holocausto.
A pesquisa contínua da professora, que já existe há cerca de 10 anos, evidencia que, no período, a extrema-direita brasileira foi flertando cada vez mais com grupos de cunho nazifascista, se apropriando de sua literatura, simbologia e ideário.
“A sociedade brasileira está nazificando-se. As pessoas que tinham a ideia de supremacia guardada em si viram o recrudescimento da direita e agora estão podendo falar do assunto com certa tranquilidade. Precisamos abordar o tema para ativar o sinal de alerta. Justamente para não dar palanque a essas ideias, precisamos falar sobre criminalização de movimentos de ódio e resgatar a questão crucial: compartilhar humanidades“, afirmou a pesquisadora em uma entrevista à Deustche Welle Brasil.
>> Para ler a matéria na íntegra, clique aqui:
https://www.hypeness.com.br/2019/11/a-expansao-do-neonazismo-no-brasil-e-como-ele-afeta-as-minorias/
agência de notícias anarquistas-ana
Insetos que cantam
parecem adivinhar
minha solidão…
Teruko Oda
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!