Sem dúvida alguma, a luta continua. Não pode ser de outro modo, é o único caminho que nos permite manter uma dignidade humana imprescindível para poder resistir na sociedade opressiva na qual nascemos. Somos luta, somos construção de um mundo novo.
Estamos carregadas de ilusão e de sonhos emancipadores que desenham em nosso horizonte expectativas de mudança e revolução. Por isso e pelo impulso que acumulamos, iniciamos o ano onde deixamos o anterior, nas ruas, nos bairros, nos postos de trabalho, em nossas bibliotecas e centros sociais, em nossos sindicatos, vivendo e também preconizando nossas ideias, dando exemplo com nossa prática, sem olhar para trás, sem temor ao olho vigilante do Estado.
Somos livres, amamos a liberdade acima de tudo. A partir dela levantamos paraísos na terra que nos mostram diariamente que podemos marchar juntas, amparadas no apoio mútuo e na solidariedade universal, ambos pilares da sociedade a que aspiramos.
A vida e a luta são uma mesma coisa, não existe separação entre elas. Lutar é viver, viver é lutar e sonhar.
>> Editorial do jornal “Acracia”, janeiro de 2020. Edição completa aqui:
https://drive.google.com/file/d/116M_ny0rDB-_UObUNZjkRrzSVD326Skn/view
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Janela fechada:
borboleta na vidraça
dá cor ao meu dia.
Anibal Beça
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!