• A central anarcossindicalista destaca que a batalha contra a precariedade “não pode nem deve terminar hoje”
• Também adverte sobre as “falsas receitas de quem busca evitar, a todo custo, que nada mude”
O sindicato CNT saudou as milhares de pessoas que esta quinta-feira (30/01) se mobilizaram na Comunidade Autônoma Vasca e a Comunidade Foral Navarra para pedir pensões, trabalho e vida digna. “A greve, ferramenta essencial da classe trabalhadora, voltou a pôr estas reivindicações de maneira clara sobre a mesa e valeu para recordar que só mediante a unidade poderemos dar passos para tais objetivos” – afirmou a central anarcossindicalista.
Em uma avaliação de urgência divulgada esta tarde, o sindicato – um dos participantes na convocatória de greve geral – destacou que a luta pela dignidade “não pode nem deve terminar hoje nem reduzir-se a um dia de mobilização”. “Assim o está demonstrando a maré pensionista, que está a dois anos na rua, e assim devemos demonstrá-lo às organizações sindicais” – destacou.
Nesse contexto, a CNT chamou a “manter e estender” a campanha de mobilizações por trabalho, pensões e vida digna, ao mesmo tempo que advertiu que a via do acordo e o diálogo social “não são mais que falsas receitas de quem busca evitar, a todo custa, que nada mude”. “Cuidado com as promessas e os enganos: aqui já não valem reformas”, afirmou a central. Precisamente, chamou a estar alerta ante quem desde as instituições “buscarão desativar o conflito ou reconduzi-lo para salões com tapete”.
Do mesmo modo, o sindicato destacou o caráter “autônomo e transversal” do movimento de pensionistas. “Vossa luta sem bandeiras nem partidos por trás volta a demonstrar-nos que só o povo salva o povo” – apontou a CNT.
Por último, lamentou o papel mantido até agora pelos sindicatos CCOO e UGT, a quem pediu que “digam publicamente de que lado estão”. “Sobretudo, lhes pedimos que deixem de lançar mentiras para camuflar suas vergonhas” – acrescentou a organização.
Tradução > Sol de Abril
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Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!