Apoie o financiamento coletivo do livro “O índio no cinema brasileiro e o espelho recente”, de Juliano Gonçalves da Silva.

O próximo lançamento da Editora Monstro dos Mares é o livro “O índio no cinema brasileiro e o espelho recente”, de autoria de Juliano Gonçalves da Silva (Mestre em Multimeios e Doutorando na Pós-Graduação em História da UERJ). O livro está sendo produzido via financiamento coletivo, e por isso pedimos o apoio e a divulgação da campanha, que pode ser acessada pelo link: www.catarse.me/oindionocinemabrasileiro.

Abaixo, uma resenha do livro.

O índio no cinema brasileiro e o espelho recente, de Juliano Gonçalves da Silva.

Em O índio no cinema brasileiro e o espelho recente, Juliano Gonçalves da Silva aborda a representação de personagens indígenas no cinema ficcional brasileiro, fornecendo de um levantamento dos filmes que apresentam tais personagens. Esse levantamento começa em 1911, quando Juliano identifica o primeiro filme de ficção com personagens indígenas, atravessando as décadas até chegar aos anos 2000.

Para realizar essa inventariação, além de consultar fitas VHS, exibições, e cinematecas, o autor acessa fontes como artigos de jornais, resenhas, cartazes e entrevistas. Assim, é capaz de construir um panorama tão completo quanto possível, incluindo nele filmes perdidos; isto é, dos quais não existem mais cópias. Esse aspecto da obra a torna atraente para quem pesquisa ou estuda as áreas da Antropologia, das Ciências Sociais e do Cinema, e também para o público que se interessa pelo cinema brasileiro e pelo cinema de maneira geral.

Além da significativa contribuição para a conservação da história do nosso cinema, O índio no cinema brasileiro e o espelho recente traz às leitoras e leitores a importante reflexão sobre o impacto cultural das representações ficcionais sobre a existência real dos povos indígenas ao discutir como o cinema ficional produz, reproduz e contraria os estereótipos constituídos acerca dos indígenas, que permeiam o imaginário da cultura brasileira. É por isso que o autor faz uma diferenciação entre os termos “índio” e “indígena”: enquanto o primeiro se refere à imagem ficcional estereotipada, o segundo é utilizado para se referir aos indígenas reais — que, sem sombra de dúvida, têm suas vidas e culturas impactadas pelas imagens veiculadas pela cultura hegemônica.

O livro O índio no cinema brasileiro e o espelho recente, de Juliano Gonçalves da Silva, está sendo produzido por meio de uma campanha de financiamento coletivo. Essa campanha dará suporte a todo o processo editorial e à distribuição da obra. É importante ressaltar que parte do projeto de financiamento coletivo inclui a distribuição gratuita do livro para bibliotecas comunitárias, coletivos e pesquisadoras acadêmicas e independentes. Com isso, o projeto ultrapassa o alcance individual de cada livro e busca atingir a sociedade como um todo.

Além disso, a proposta editorial contribui para a difusão do conhecimento produzido nas universidades públicas do país, ao levar para o público dentro e fora dos ambientes de pesquisa acadêmicos livros de baixo e baixíssimo custo e via distribuição gratuita. Soma-se a isso a publicação em Copyleft; isto é, a obra pode e deve ser distribuída sem o pagamento de direitos autorais. Dessa forma, reforça-se o compromisso com a produção de conhecimento livre, para todas as pessoas e por todas as pessoas.

Fonte: https://monstrodosmares.com.br/resenhas/resenha-o-indio-no-cinema-brasileiro-e-o-espelho-recente-de-juliano-goncalves-da-silva/

agência de notícias anarquistas-ana

Oh cruel vendaval!
Um bando de pequenos pardais
agarra-se à relva.

Buson