O 1º de Maio, dia Internacional da Classe Trabalhadora, passou por muitas vicissitudes desde que, naquele longínquo 1886, os mártires de Chicago saíram à rua sendo massacrados pela polícia, para reivindicar um direito que hoje vemos como irrenunciável, a defesa da jornada laboral de 8 horas.
Este ano não poderemos sair às ruas com nossas reivindicações por causa do Estado de Alerta, mas isso não deve ser impedimento para que nossas ideias e nossos anseios cheguem à cidadania.
Este 1º de Maio é necessário gritar alto e claro o fracasso do capitalismo e das medidas neoliberais aplicadas pelos sucessivos governos, a crise do COV-19 o manifestou de maneira incontestável. Nosso compromisso com uns serviços públicos de qualidade, universais e gratuitos, assim como recuperar as empresas e meios de produção presenteados às mãos privadas, deve animar nosso compromisso e nossas reivindicações. Claro, também a luta contra a mudança climática e a luta pela Igualdade entre mulheres e homens e contra as violências machistas.
A defesa firme da Saúde pública, a Educação pública, o direito à Mobilidade, ao Transporte público, as atuações para a atenção às pessoas Dependentes, a derrogação de todas as Reformas laborais, o direito aos Cuidados, a necessidade de conseguir uma Renda Básica das Iguais (REBis), garantindo as necessidades vitais da população, para que o emprego não seja uma condenação mas uma opção, a Coesão Territorial, para dar soluções reais à chamada “Espanha esvaziada”, as pessoas Migrantes, que morrem na tentativa e que são “mortos e mortas em vida” pela superexploração e sua invisibilidade como “cidadãs”, às pessoas Jovens sem futuro, a necessidade de combater a repressão que o estado exerce através de suas Leis Mordaça, umas Pensões públicas dignas e suficientes, etc…, são objetivos a conseguir por todas e para todas.
É inquestionável que a luta na rua é a única ferramenta da qual verdadeiramente dispomos na hora de enfrentarmos as graves injustiças que temos sofrido, devemos revitalizar a luta na rua, agora que soam novamente trombetas que auguram uma grande recessão. Não podemos permitir-nos o luxo de que os excessos incontroláveis do capital voltem a recair sobre os ombros da classe trabalhadora. Por isso agora mais que nunca:
VIVA A LUTA DA CLASSE OBREIRA – VIVA O 1º DE MAIO
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Quietude —
O barulho do pássaro
Pisando folhas secas.
Ryûshi
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!