Contra a burguesia e o estado | Kurt Wilckens por todos os lados
27 de janeiro de 1923. Kurt Gustav Wilckens, militante anarquista alemão, caminha pela Rua Fitz Roy do bairro de Palermo de Buenos Aires, Argentina, às sete da manhã.
Tem um plano: “vingar meus irmãos”, como dirá depois. Nesse lugar está Héctor Benigno Varela, tenente coronel do exército responsável pela matança de 1.500 trabalhadores rurais na Patagônia, dois anos antes. Wilckens vai lançar uma bomba de mão que carrega escondida.
Quando vai fazer isso, uma menina atravessa a rua. Wilckens a afugenta, o que alerta Varela e obriga o militante a lançar o artefato sem se proteger. O militar fica gravemente ferido e Wilckens, também ferido na perna, o arremata com o seu colt.
É capturado, e da cadeia escreverá suas razões: “Não foi vingança; eu não vi em Varela o insignificante oficial. Não, ele era tudo na Patagônia: governo, juiz, carrasco e coveiro. Tentei ferir nele o ídolo nu de um sistema criminoso”.
Meses depois, Pérez Millán, um militar do entorno de Varela, entrará na prisão e assassinará Wilckens. Este continuará respondendo do túmulo. Dois anos depois, outro preso acabou com Pérez Millán com um tiro no peito, depois de lhe dizer: “Isto te manda Wilckens”.
Grupo de Propaganda Revolucionaria – La Ruptura
agência de notícias anarquistas-ana
Soprando o vento do oeste,
Ajuntam-se a leste
As folhas caídas.
Buson
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…
Edmir, amente de Lula, acredita que por criticar o molusco automaticamente se apoia bolsonaro. Triste limitação...