Anarquista de Livorno, antifascista, assassinado pelos fascistas
Domingo, 2 de agosto de 2020
As 19h00 Celebração na lápide
Via Provinciale Pisana 354, Livorno (na ex-escola em frente ao círculo ARCI “Tamberi”)
A partir das 20h30 encontro ao ar livre para comer e beber algo juntas
No jardim da Via degli Asili, 35, na sede da FAL
Filippo Filippetti, jovem anarquista, foi assassinado no dia 2 de agosto de 1922 pelos fascistas enquanto se opunha, junto a outros antifascistas, em uma expedição punitiva contra Livorno.
No dia 2 de agosto de 1922 um grupo de jovens antifascistas, entre eles alguns anarquistas, travaram um confronto armado perto de Pontarcione com os caminhões dos fascistas. Morre na troca de tiros Filippo Filippetti, membro dos Arditi del Popolo (algo como resistentes do povo), sindicalista da USI (União Sindical Italiana, organização anarcossindicalista) no setor da construção civil.
No verão de 1922 foi dada a cartada final na tentativa de parar a reação antiproletária: o país foi atravessado por crescentes agressões realizadas pelos fascistas contra as organizações do movimento operário e aos militantes, pode-se contar dezenas de mortos entre os antifascistas.
Há meses a União Anarquista Italiana e o jornal “Umanità Nova” (jornal fundado por Errico Malatesta) lutam por um apoio do movimento dos Arditi del Popolo, para construir uma frente única proletária que organize a defesa.
Por iniciativa do Sindicado Ferroviário Italiano foi constituída a Aliança do Trabalho, à qual participaram todos os sindicatos, com o apoio da União Anarquista, do Partido Republicano, do Partido Comunista e do Partido Socialista.
A Aliança do Trabalho chamou uma greve geral sem data pra terminar contra as violências fascistas a partir da meia noite do dia 31 de julho.
Os fascistas patrocinados pelos ruralistas e industriais, armados pelos Carabinieri (polícia militar) e exército, protegidos pela monarquia e pela igreja, agrediram as fortalezas operárias.
Em muitas cidades, entre elas Piombino, Ancona, Parma, Civitavecchia e Bari os fascistas foram rechaçados com a ajuda dos Arditi Del Popolo. No momento em que a resistência operária cresce, a CGL (Confederação Geral do Trabalho, sindicato socialista) e o PSI (Partido Socialista Italiano), esperando mais uma vez um acordo, se retiram da luta, abrindo o caminho à retaliação armada do Governo.
Livorno é um dos centros do combate. Entre os dias 1 e 2 de agosto de 1922 grupos fascistas provenientes de toda a Toscana lançam a caça aos antifascistas de Livorno, fazendo incursões nos bairro populares que resistem à invasão.
Muitas pessoas foram assassinadas naqueles dias. Gente do povo, militantes comunistas, anarquistas, republicanas/os e socialistas, entre elas Luigi Gemignani, Gilberto Catarsi, Pietro Gigli, Pilade Gigli, Oreste Romanacci, Bruno Giacomini e Genoveffa Pierozzi.
Nos combates na periferia foi assassinado o jovem anarquista Filippo Filippetti.
Os anarquistas convidam todas/os antifascistas a participar da celebração.
A iniciativa acontecerá com cuidado com a saúde das/os participantes.
Federazione Anarchica Livornese – cdcfedanarchicalivornese@virgilio.it
Collettivo Anarchico Libertario – collettivoanarchico@hotmail.it – collettivoanarchico.noblogs.org
Tradução > Tiabela
agência de notícias anarquistas-ana
Neste bosque urbano
árvore feita em concreto
– meu corpo estremece.
Eolo Yberê Libera
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…