Conteúdo do Nº 6. Especial Pedagogia Libertária (julho-agosto de 2020):
• Anarquistas e criação, por Manuel Rodríguez “Txelu”.
• As voltas com a não-diretividade, por Ani Pérez.
• Aprendizagem em tempos de confinamento, uma visão anarquista, por Afinidad Libertaria Parla.
• HQ Casas Viejas.
• A pedagogia libertária e sua soterrada defesa da liturgia escolar, por Vicente Gutiérrez.
• Referências culturais.
E D I T O R I A L
Na luta pela mudança social rumo a uma vida em acrácia, a pedagogia desde cedo desempenha um papel fundamental e chave para garantir uma sociedade baseada em novos valores e aspirações que contradizem aqueles incutidos na mentalidade e ideologia predominantes. A pedagogia libertária educa na rejeição da autoridade arbitrária enquanto promove a autonomia e o desenvolvimento individual e coletivo, pondo em prática o livre pensamento.
Fazer revolução sem antes fazer um exercício de desconstrução e aprendizagem significaria que mesmo se ganhássemos o processo revolucionário, repetiríamos os mesmos erros do mito de Sísifo, ou seja, faríamos um grande esforço para obter o mesmo resultado.
A escola tem que ser um foco de irradiação cultural, oferecendo ferramentas que não se baseiam na competitividade ou desigualdade, mas na cooperação e no trabalho compartilhado. Longe dos dogmas, valorizando de forma integral todo o potencial do indivíduo, rejeitando a especialização, germes de desigualdades.
As experiências de pedagogia libertária como a Escola Moderna Francisco Ferrer, La Ruche promovida por Sébastian Faure, a escola racionalista de José Sánchez Rosa, a cultura trabalhista dos ateus libertários ou, atualmente, a escola livre de Paideia ou La Tribu em Villaverde Alto, nos fazem acreditar que ela não só é possível, mas fortemente necessária, senão essencial.
>> Para baixar “Fuenlabrada Libertaria” N°6, clique aqui:
https://fuenlabrada.cnt.es/wp-content/uploads/2020/06/fuenlabrada-libertaria-6-final.pdf
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
Antes que algum nome
nos designasse, já rias,
pequena cascata.
Alexei Bueno
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!