Chile é racista, este território desde sua fundação como Estado-nação chilena é racista e não só o Estado e suas instituições repressivas estão permeadas deste racismo histórico e cultural, mas também as pessoas que o habitam que, exerce práticas xenófobas, discriminatórias para com os povos nativos, promove os estereótipos de beleza brancos, a aceitação do ocidental europeu e norte-americano como baluartes de verdade, são demonstrações desta hierarquia colonial que simbólica e materialmente vivemos dia a dia em nossa região.
O Estado chileno e seus diversos regimes, não só persiste no branqueamento social e cultural que implantaram os colonos, mas que o realiza até o dia de hoje com a incessante militarização do WallMapu e a sinalização do povo mapuche como os terroristas por definição. Sua linguagem maniqueísta é tão avassaladora como suas políticas de segurança ao interior do Estado, tanto assim que os oficiais que estão dentro da pasta do interior, são os jovens de chacarillas (ritual pinochetista), os UDI pinochetistas. Os verdadeiros violentos que ocuparam a força, a disciplina e a ordem para perpetuar-se no poder. Assim, e sob esta supremacia alimentaram um discurso de ódio, de racismo, de rechaço e de indignação para os que não são iguais a eles. Historicamente ante isso, semearam todo um caminho desde os meios de comunicação e educação. Desde as Maldonado, os Allamand, a Cubillos, os Kast, todo um regimento reacionário que olha com desprezo aos mapuche, aos homossexuais, às dissidências, as feministas, os anarquistas e a todo aquele que resistiu a seu autoritarismo beligerante.
Sob sua supremacia medíocre e fascista, seguem potencializando sua raiva, e ante isso, a legítima defesa é válida.
Solidariedade com o povo Mapuche!
Grupo Antirracista
Tradução > Sol de Abril
Conteúdos relacionados:
https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2020/08/05/chile-povo-mapuche-resiste/
agência de notícias anarquistas-ana
Sobre a folha seca
as formigas atravessam
uma poça d’água
Eunice Arruda
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!