Eles têm vinte anos de idade em 1910 e se definem como os “forasteiros”. Recusando-se a se submeter à ordem social dominante, eles também rejeitaram qualquer recrutamento para organizações sindicais ou políticas. Para eles, a emancipação individual deve preceder a emancipação coletiva.
Sua rejeição as normas burguesas, como preconceitos específicos das classes trabalhadoras, os levaram a inventar outras relações entre homens e mulheres, entre adultos e crianças, e a desenvolver um modo de vida transgressivo. Sua rejeição do salário levou-os a experimentar a vida comunitária e a inventar outros modos de consumo, mas também a seguir o caminho da ilegalidade – do qual a trágica jornada do “bando Bonnot” é a ilustração mais famosa.
Em revolta contra sua família, Rirette Maîtrejean, chega a Paris aos dezesseis anos de idade, tornando-se uma das figuras deste meio. Sua jornada serve como um fio condutor para esta fascinante história. Seguindo suas aventuras, descobrimos todos os atores desta epopeia anarco-individualista que experimentaram este preceito de Libertad: “Não é em cem anos que se deve viver como anarquista”. Exigindo que mais de um pague por sua liberdade e até mesmo por sua vida.
Les En-dehors
Anarchistes individualistes et illégalistes à la “Belle Époque”
Anne Steiner
13 x 20 cm | 288 p. | 19 euros
Isbn 9782373090574
50 ilustrações da época
Tradução > Estrela
agência de notícias anarquistas-ana
cortinas de seda
o vento entra
sem pedir licença
Paulo Leminski
parabens
Parabéns pela análise e coerência.
Olá Fernando Vaz, tudo bem com você? Aqui é o Marcolino Jeremias, um dos organizadores da Biblioteca Carlo Aldegheri, no…
Boa tarde, meu nome é Fernando Vaz, moro na cidade de Praia Grande. Há mais de 4 anos descobri que…
Avante!