A pouco menos de um mês da detenção de nossos companheires Mónica e Francisco nas mãos do aparato policial do Estado, zeladores do poder e protetores dos interesses da casta burguesa política deste território.
Mónica e Francisco na prisão e reféns deste estado capitalista que os julga e sentencia desde o primeiro instante em que midiaticamente a administração fascista instala sua maquinaria servil jurídica em suas consequentes vidas.
São companheires que têm posição de caminhar livre e convicções férteis.
Os abraço com incondicional força e ternura com o coração repleto de cumplicidade.
Como inimigo deste estado levanto a escrita pela bela persistência de nos reconhecermos na palavra transformada em ato e o pensar em ação subversiva.
Irmanados no abraço de guerra que transcende muros e fronteiras, pulsação incansável que flui pela eliminação de toda forma de submissão.
É combate diário ante qualquer apresentação de poder. É anarquia presente com oxigênio libertário que não deixa de bombear desde os negros corações, mais razões neste contínuo de luta.
A prisão não é alheia neste caminhar, nossas vidas não são mensuráveis em custos há aprendizagem constante, há decisão inquebrantável de confrontação e ação direta indicadora tangível de que é possível não só batalhar, mas ser livres.
Irmanados no abraço de guerra que transcende muros e fronteiras neste contínuo de luta.
Caminhando com dignidade rebelde e olhar subversivo, dentro e fora da prisão para a liberação total!!
Enquanto exista miséria haverá rebelião!!
Juan Aliste
Prisioneiro subversivo
Cas. Santiago, Chile
14 agosto de 2020
Tradução > Sol de Abril
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!