Apresentação Assembleária
No calor da revolta, diferentes afinidades e moradores da comuna de Estación Central e arredores nos autoconvocamos no mês de dezembro para formar a Assembleia Libertária Chuchunco, como uma forma de romper o isolamento imposto pelas instituições submissas aos interesses capitalistas.
A assembleia é uma aposta coletiva de liberação, um espaço que nos permite organizar de forma horizontal sem mediação de líderes, dirigentes e/ou partidos políticos, para responder a nossas necessidades, sonhos e desejos fora das lógicas de mercado, do autoritarismo, do sexismo e do racismo.
A possibilidade de nos organizarmos desde nosso território a vemos como uma porta para a reconstrução do tecido social do bairro, rasgado na ditadura, em prol de projetos alternativos de vida. Nesse sentido, apostamos por gerar redes de solidariedade que nos permitam desde o autocuidado coletivo estabelecer uma rede local de apoio mútuo para resistir ao modo de vida capitalista, que precariza e sacrifica nossas vidas em benefício dos poderosos.
O caráter libertário da assembleia reflete o desejo de gerar um espaço organizativo que possa articular desde o pensamento anarquista propostas que respondam às problemáticas de nossa comunidade. Cremos que por meio da ação direta é como respondemos às necessidades de nossos bairros, longe do Estado e do capital. Assim, vamos construindo, desde a autonomia e desde baixo, comunidades de luta para estabelecer formas de vida em dignidade e em liberdade, que resistam simbólica, cultural e politicamente desde nossa própria vizinhança.
O território é o espaço socialmente construído, pelo mesmo, o trabalho colaborativo entre os moradores é fundamental para nosso bom viver, e a assembleia pretende ser uma ferramenta em dito desafio.
Assembleia Libertária Chuchunco
Valle del Mapocho
Outono, 2020
Escreva-nos se queres participar:
asamblealibertariachuchunco[arroba]riseup.net
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Suando, o ferreiro
larga o malho quente, ao canto
rival da araponga.
Douglas Eden Brotto
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!