Em uma coletiva de imprensa online, as organizações CNT, CGT e FEL ressaltaram a urgência de acabar com a precariedade que já atinge o setor desde antes da crise do Covid e encorajaram a participar nas mobilizações de quarta-feira, 21 de outubro.
Três sindicatos convocam a greve de universidades prevista para hoje, 21 de outubro. A CNT, CGT e a Federação Estudantil Libertária (FEL) denunciam que está se precarizando a universidade e a pesquisa com fórmulas como o professorado associado, o professor-tutor ou a utilização da figura de falso autônomo. A greve se coloca também contra as práticas de externalização e a consequente degradação das condições laborais de diferentes serviços como a limpeza, que são essenciais para o desenvolvimento dos trabalhos docentes ou de pesquisa.
Alberto Izquierdo, porta-voz do sindicato CNT, entende esta greve como uma oportunidade para tecer redes entre todas as organizações preocupadas em dignificar o setor. Por isso, ressalta que a greve desta quarta-feira é só o primeiro passo de um trabalho coordenado a nível estatal para conseguir avanços. Também acrescenta que “a alta taxa e a instabilidade laboral sobretudo na população mais jovem alija a população dos estudos universitários”. O que está voltando a converter a educação de 3º grau em um lugar só acessível a determinadas classes econômicas.
Manuel García, membro da FEL, explicou porque sua federação estudantil decidiu apoiar a greve. Entendem que é preciso reduzir o aporte econômico no sistema de taxas tendo em conta a situação de excepcionalidade acadêmica que está se vivendo. A FEL reivindicou a gratuidade total para este curso atendendo a situação de excepcionalidade motivada pela crise do Covid. Nesse sentido apontou que o custo da gratuidade dos estudos universitários só aumentaria 500 milhões de euros. Em 2018, o ministro de Ciência, Pedro Duque, então também titular de Ciência, anunciou no Congresso que o Governo queria garantir a gratuidade da primeira matrícula na Universidade. Para García é o momento de levar a cabo essa iniciativa.
A representante do sindicato CGT, María Leo, concluiu a roda de imprensa com críticas ao ministro de Universidades, Manuel Castell, por ignorar a convocatória de greve, o que para ela, segundo sublinha ironicamente é “uma mostra de sua vontade de diálogo”. Leo demandou uma universidade 100% pública para que todos os cidadãos possam ter acesso independentemente de sua classe social.
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
chuva e sol,
olhos fitando os céus –
arco-íris ausente.
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!