Companheiros,
Uma época chega a seu fim. Romper juntos as cadeias da competição e do medo do velho mundo foi uma festa onde não fez falta nem líderes, nem representantes, nem vanguardas, nem partidos para que cada qual encontrasse seu lugar e soubesse o que queria dar. Nossas capacidades de ação e intervenção na realidade eram tão amplas como nossa imaginação. E se multiplicavam a medida que nos deixávamos molhar mais e mais nas águas da revolta. Essa experiência ainda encoraja nossos corações. Como se diz nestas terras: “o comido e o dançado não se tira de ninguém”. A estrela da vida é nossa.
A insurreição não se encarrega de salvar as instituições e institucionalizações dos de cima, é uma força subterrânea que ascende rompendo com os obstáculos ao gozo imediato e com os estreitos caminhos mentais e terrenos da destruição planetária comandada pela dupla do Deus Dinheiro e o Deus Trabalho: estes são só símbolos de nosso despojo e do que nos separa da vida. Símbolos do esquecimento de que somos nós que construímos o mundo e voltaremos a construí-lo a nossa vontade se a Mãe Terra nos permitir. Esta luta para salvar o que resta de vida dentro de nós não está separada da luta para salvar a vida que resta sobre o astro que habitamos.
Poderá a ressaca que acompanha a bebedeira democrática nos fazer esquecer o sabor vital da revolta? Claro que não. Poderá talvez inaugurar um novo período de estupefação e amnésia que postergue uma vez mais nosso esforço? É possível, tampouco temos medo de aceitá-lo porque conhecemos essa velha rotina. É urgente que o potencial humano desperte antes que seu sentido de derrota o supere completamente, mas nossa coragem não se apressa: quando a humanidade realmente desperte a celebração não terá fim.
Nossa insurreição abriu outros mundos possíveis e nos mostrou que o que éramos capazes de fazer é muito mais que um rabisco em um papel.
Nada está perdido. Sabemos bem que às vezes para se encontrar há que se perder.
Desperta!
Nas montanhas, na costa, nos bosques, nos desertos e até nas urbes destruídas, a vida nos espera.
Conteúdos
11… La batalla de Santiago / 28… [Primer comunicado] El derecho de vivir no se mendiga, ¡se toma! / 34… [Segundo comunicado] ¡Evade todo! / 38… [Tercer comunicado] El momento decisivo: ¡Hermanxs, tenemos derecho a la autodefensa! / 41… [Cuarto comunicado] Aviso de utilidad pública: A propósito de la agonía del viejo mundo / 43… Carta abierta a Jorge González / 49… Primera carta / 61… [Quinto comunicado] ¿Es posible salir de la espiral de la violencia? / 66… [Sexto comunicado] Cómo (no) organizarse si lo que se busca es subvertir la lógica mercantil y patriarcal del dinero / 68… [Séptimo comunicado] Hoy todo es posible / 74… [Octavo comunicado] ¡La resistencia es vida! / 77… [Noveno comunicado] ¡Nos quieren dar lecciones! / 79… Segunda carta / 84… [Décimo comunicado] Sabemos que el cambio no está en La Moneda… / 87… [Onceavo comunicado] Llamamiento de una liceana / 101… El baile de lxs que sobran / 145… Tercera carta / 158… Todo comienza aquí y ahora / 184… Unidad y diferencias en las insurrecciones de Francia y Chile / 197… [Doceavo comunicado] No escucharemos más sermones / 200… [Treceavo comunicado] ¡El norte de Chile aún resiste! / 204… Cuarta carta / 208… Quinta carta / 215… [Catorceavo comunicado] El cambio no está en las urnas / 218… Hacia la Comuna / 227… Sexta carta / 244… ¡La pandemia no detendrá la revuelta! / 244… Coronavirus: Reporte de Chile / 248… Coronavirus: Reporte de Francia / 255… Séptima carta / 267… Octava carta / 269… Pueblos del mundo, ¡un esfuerzo más! / 293… Novena carta / 311… La batalla del 10%
>> Links para baixar o relato:
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
durante o teu sonho
eu brinco com as nuvens
e tu não sabes de nada
Lisa Carducci
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!