Por Pelao Equis Ese
Há cem anos, nossos camaradas eram muito claros sobre a necessidade de se declararem inimigos do Estado e como consequência do militarismo. No entanto, hoje existe um certo sentimento de “ultrapassagem” do pensamento antimilitarista, e por isso queremos enfatizar a fragmentação da sociedade e visar diretamente o militarismo.
Os conflitos armados do passado implicaram uma RESISTÊNCIA por parte daqueles que queriam ser submetidos. Exércitos irregulares, mercenários e guerreiros impiedosos protegiam os senhorios e impérios. Com o surgimento dos Estados, a guerra foi assumida como a principal atividade lucrativa, portanto, o exército foi feito para ser regulado. Pela primeira vez, é criada a fantasia retórica de ser “protegido” pelo Estado, que exercerá o monopólio da força e privará os seres humanos de seu senso de luta, de sua animalidade.
A nossa sociedade é uma sociedade prisional, onde os juízes agora substituem os deuses para administrar a justiça e isentam os militares e OUTRAS forças repressivas de qualquer crime que possam cometer, porque há outros seres que não são pessoas no poder, que provavelmente consomem drogas e alimentam o também lucrativo mundo das prisões. O negócio é redondo e funciona como uma engrenagem. As drogas criam uma “angústia” que pode levá-lo à prisão, as prisões criam a punição imposta pelos juízes, exercida pelas forças militares e repressivas e, por sua vez, estas criam o cenário para a circulação das drogas.
Apelamos ao nosso senso diário de luta e autodefesa para enfrentar a sociedade prisional e fazer agora o tempo da liberdade.
>> O artigo apareceu originalmente na publicação antiautoritária Keule #2, Chile, primavera austral de 2020. Edição completa disponível em:
https://lapeste.org/wp-content/uploads/2020/12/keule__compressed_2.pdf
Fonte: http://periodicoellibertario.blogspot.com/2021/01/disquisiciones-antimilitaristas.html
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
Recolhida em si mesma
a alma do figo
é flor em za-zen.
Yeda Prates Bernis
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!