Por José Luis Velasco
Os números da Covid-19, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 7 de setembro de 2020, são 27.032.617 casos confirmados no mundo e 881.464 mortes. Na Espanha, de acordo com o Ministério da Saúde, 525.549 casos confirmados e 29.516 mortes.
Em 31 de dezembro de 2019, a China relatou novos casos de pneumonia de etiologia desconhecida com início de sintomas em 8 de dezembro, com origem em um mercado atacadista de frutos do mar, peixes e animais vivos na cidade de Wuhan. O Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional (IHR, 2005) declarou o atual surto de coronavírus como Emergência de Saúde Pública de Preocupação Internacional (PHEIC), em sua reunião de 30 de janeiro de 2020. A OMS nomeou esta nova doença como Covid-19 (doença infecciosa do coronavírus 19).
O impacto na economia mundial é desastroso, causando uma recessão de mais de 10% em 2020, em termos gerais e aproximados, como resultado das políticas econômicas adotadas para suspender as atividades econômicas e das medidas sanitárias de isolamento das populações para evitar a propagação da doença. Esta situação aumentará o número de pessoas em extrema pobreza, aumentará o desemprego e o subemprego e reduzirá a renda da maioria da população trabalhadora, a classe social mais afetada por esta pandemia. A distribuição injusta da riqueza, da saúde e do sofrimento humano caminham lado a lado.
O capitalismo e os Estados são incapazes de resolver os problemas que eles mesmos geram sem aumentar as injustiças humanas de todo tipo: econômicas, sociais, sanitárias.
A improvisação e a falta dos meios mais mínimos para atacar esta emergência sanitária do Covid-19, por parte dos Estados e do Capitalismo, resume-se em sua incapacidade de tomar as medidas sanitárias adequadas no tempo oportuno, antecipando de forma racional o contágio generalizado da população, em sua falta de capacidade de fabricar elementos protetores tão simples como algumas máscaras simples, algumas luvas elementares e vestimentas sanitárias plásticas, juntamente com alguns respiradores simples para tratar a doença.
Entretanto, os Estados e o capitalismo, em contraste com a constante redução dos recursos em políticas sanitárias e de saúde, mantêm e aumentam as enormes despesas militares, os subsídios excessivos às religiões e o consentimento à corrupção generalizada, que eles protegem e incentivam, como no caso da Monarquia espanhola, onde o rei emérito foge de seu país por corrupção para uma monarquia teocrática árabe (acompanhado e guardado por cinco guardas civis do Estado espanhol), apesar de ter o privilégio constitucional da inviolabilidade, um privilégio que ofende os mais mínimos padrões de ética humana.
Cientes de que saúde, economia e mudança social fazem parte da mesma justiça social, finalizamos como disseram os anarquistas e dizem: saúde e anarquia.
Fonte: https://www.cnt.es/noticias/economia-y-salud-covid-19/
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
No céu enfeitado,
papagaio de papel:
também vou no vôo.
Anibal Beça
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!