DECLARAÇÃO PÚBLICA
Diante das infelizes notícias em que outros jovens foram assassinados às mãos de um membro das forças de segurança do Estado, declaramos:
1.- Nossa solidariedade para com as famílias de Francisco e Camilo nestes momentos eles estão passando pelo que significa perder de forma violenta um ente querido.
2.- Não é a primeira vez que um ou vários membros da instituição policial estão envolvidos em um procedimento que termina com a morte de uma pessoa em circunstâncias pouco claras ou buscando abertamente a morte da pessoa.
3.- Acreditamos que esta não é uma ação individual de um oficial, mas faz parte de uma estratégia global do Estado do Chile contra pessoas que parecem diferentes ou têm pensamentos e/ou práticas contrárias àquelas que são difundidas como únicas no neoliberalismo. Isto nos mostra que o Estado é um aparelho que se defende e defende seus lacaios, tanto políticos quanto empresários.
4.- Vemos que as instituições de segurança do Estado: Carabineros, PDI, Forças Armadas têm como objetivo, não a proteção dos habitantes, trabalhadores e pessoas comuns, mas a proteção do status quo, impedindo que as pessoas vivam de acordo com suas convicções e crenças, organizadas entre si sem a interferência dominante do Estado e da sacrossanta propriedade privada.
Como trabalhadores formais e informais agrupados na organização anarcossindicalista Solidaridad Obrera, chamamos a passar de uma resposta espontânea para uma estratégia de organização de assembleias, grupos de amigxs, trabalhadores e residentes como um pólo organizado e coordenado de forma autônoma, a fim de tornar real o apoio mútuo e preparar a resposta social aos planos da elite política e empresarial para usar o Estado como uma ferramenta de dominação e repressão contra o povo. O surto social ainda não parou. Abaixo o estado policial, parem de criminalizar a ação social e artística do povo.
Solidaridad Obrera (IWA-AIT)
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
glóbulo alado
halo da lua
no olho do lago
Marcelo Steil
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!